Portugal pode ajudar a restaurar a "colaboração global", diz Huawei
O vice-presidente para a Europa da Huawei, Abraham Liu, disse, em entrevista à Lusa, desejar que a presidência portuguesa da União Europeia (UE) desempenhe o papel de restaurar a "colaboração global", que tem sido desafiada "por outros poderes".
© Reuters
Tech Huawei
Questionado sobre a presidência portuguesa, que tem início em janeiro, Abraham Liu, que é o representante máximo da Huawei junto das instituições comunitárias, disse que a tecnológica chinesa está disponível para dar o seu contributo a Portugal.
"Se precisarem de qualquer contributo da nossa parte ou aconselhamento, estamos sempre disponíveis", disse.
"Assente no que investimos em investigação, o nosso entendimento sobre o desenvolvimento futuro sobre como a tecnologia digital pode ajudar (...), eu e os meus colegas estamos sempre disponíveis para contribuir nessas discussões", salientou Abraham Liu.
"Vemos que há desafios comuns como as alterações climáticas, a pandemia, e apenas com a colaboração global, Europa, China e América, juntas, seremos capazes de enfrentar melhor os desafios", considerou o vice-presidente da Huawei para a região europeia.
E apontou que qualquer "tipo de movimento político de empurrar para desacoplar ou politizar essa colaboração de inovação irá ajudar no sentido contrário", ou seja, "prejudicar o bem comum para o ser o humano, o futuro".
"E se há algo que desejo é que a presidência portuguesa dê alguma atenção a desempenhar um papel: restaurar a colaboração global, que tem sido desafiada por alguns outros poderes", considerou o responsável.
"Sem colaboração, a indústria" das tecnologias de informação e comunicação "não é o que é agora", salientou Abraham Liu.
O responsável lembrou quando não havia padrões para o diverso tipo de tecnologia, pelo que uma pessoa quando viajava tinha de levar vários tipos de equipamento.
Por exemplo, há cerca de 15 anos, cada marca de telemóvel tinha o seu próprio cabo, que não era compatível com mais nenhum outro.
"A colaboração global tornou esses padrões" do 3G para o 4G e agora 5G "um único padrão unificado, o que reduz drasticamente o custo da comunicação", explicou.
"Acho que este tipo de impacto assente na colaboração global é algo que todos nós, a indústria ou o ser humano, devemos valorizar", concluiu Abraham Liu.
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