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O que a Epic Games fez à Apple "não foi honesto", diz juiz
Continua a batalha legal entre as duas tecnológicas que resultou da tentativa da Epic Games em contornar o sistema de pagamentos da ‘Empresa da Maçã’.
© Shutterstock
Tech Fortnite
A juíza Yvonne Gonzalez Rogers encarregue da batalha legal entre a Epic Games e a Apple teceu duras críticas à produtora de ‘Fortnite’, apontando a falta de honestidade em todo o processo que resultou no bloqueio de ‘Fortnite’.
“Fizeram uma coisa, mentiram sobre isso por omissão, ao não serem diretos. É uma questão de segurança. É a questão de segurança. Há muitas pessoas no público que vos consideram heróis pelo que fizeram mas, ainda assim, não foi honesto”, declarou a juíza de acordo com a CNN.
De recordar que a Epic Games, apesar de saber que não o podia fazer, oferecer aos jogadores de ‘Fortnite’ a capacidade de fazer transações contornando a loja virtual App Store para evitar a taxa de 30% cobrada pela Apple.
Depois de a Apple bloquear ‘Fortnite’ (conforme os termos da loja virtual), a Epic Games deu início a uma campanha para incentivar os jogadores do jogo online a protestarem contra a ‘Empresa da Maçã’.
“Os jardins com muros existem há décadas. A Nintendo tem um jardim com muros. A Sony tem um jardim com muros. A Microsoft tem um jardim com muros. O que a Apple está a fazer não é muito diferente… É difícil ignorar a economia da indústria, que é o que estão a pedir-me”, apontou a juíza, que não parece confiar no argumento da Epic Games de que a Apple comprometeu a capacidade de distribuir ‘Fortnite’ na plataforma.
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