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Huawei não criará alianças com rivais chinesas, garante CEO

O Notícias ao Minuto teve direito a participar numa entrevista com o CEO da Huawei, Richard Yu.

Huawei não criará alianças com rivais chinesas, garante CEO

Mesmo com o Mobile World Congress cancelado, a Huawei fez questão de marcar presença em Barcelona para apresentar novos produtos - entre os quais o promissor dispositivo de ecrã dobrável Mate Xs.

A ida a Barcelona serviu também para o Notícias ao Minuto ter a oportunidade exclusiva de, em conjunto com outros jornalistas internacionais, de entrevistar o CEO da Huawei, Richard Yu.

A sessão serviu para serem colocadas algumas questões sobre os produtos recém-apresentados mas também para questionar o executivo sobre a atual situação da empresa, limitada pelo bloqueio imposto pelos EUA a meio de 2019. Com a sua própria loja de aplicações - a App Gallery - já lançada no ocidente, tem-se especulado que a estratégia da Huawei pode passar por uma ‘aliança’ com outras fabricantes chinesas como a Xiaomi, a Oppo ou a Vivo. 

Ora, foi precisamente sobre este assunto que o Notícias ao Minuto questionou Richard, procurando saber se abordar as rivais chinesas é uma estratégia viável para o futuro da empresa. “Não temos planos para deixar a Xiaomi, a Vivo ou outras aceder à App Gallery. É só para nós”, garantiu Yu.

A questão foi elaborada um pouco mais por Yu, com o executivo a explicar porque não olha para esta estratégia como uma opção. “Queremos proteger a nossa parceria com a Google, ainda esperamos obter a licença dos EUA. Este bloqueio é mais prejudicial para as empresas norte-americanas e isso não é bom. Não queremos pressionar os nossos parceiros. Nós fomos forçados [a lançar a App Gallery no ocidente], não tivemos escolha. Se estivessem sentados no meu lugar o que fariam? Tinham de fazer isso, não teriam escolha. Não podes morrer. Se queres viver tens de fazer isso. Concordo que se nos aliarmos com outras fabricantes podemos ficar mais fortes, criar mais valor e sermos mais bem-sucedidos. Porém isso também cria mais pressão para as empresas norte-americanas, por isso ainda respeitamos os nossos parceiros”, explicou Yu.

Juntas, a Huawei, a Xiaomi, a Oppo e a Vivo têm mais de metade do mercado global de smartphones e, por isso, é fácil perceber como a hegemonia da Google estaria ameaçada caso a App Gallery da Huawei fosse adotada pelas outras empresas.

Em vez de ‘aliciar’ as outras fabricantes, a estratégia da Huawei parece residir em enriquecer a App Gallery com apps de developers espalhados por todo o mundo. Yu apontou que há vantagens para os developers lançarem as suas apps na loja virtual da Huawei, apontando para o Camera Kit e AI Kit que permite aceder a algumas das grandes ‘virtudes’ dos dispositivos da empresa.

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