Twitter baniu anúncios políticos. Biden e Trump já se manifestaram

A decisão contrasta com a posição de Mark Zuckerberg relativa ao Facebook.

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Miguel Patinha Dias
31/10/2019 13:20 ‧ 31/10/2019 por Miguel Patinha Dias

Tech

EUA

A decisão do Twitter de banir anúncios políticos da sua plataforma teve reações praticamente imediatas das duas alas partidárias os EUA, uma a favor e outra conta. Favorável à decisão está a campanha do vice-presidente de Barack Obama e um dos candidatos democratas às eleições presidenciais, Joe Biden, enquanto no lado oposto encontramos o atual Presidente Donald Trump.

“Apreciamos que o Twitter reconheça que não devem permitir declarações não comprovadas, como as da campanha de Trump que aparecem como anúncios na sua plataforma. Seria infeliz sugerir que a única opção disponível para empresas de redes sociais era o bloqueio completo de anúncios políticos mas, quando confrontados com a escolha entre receita de anúncios e a integridade da democracia, é encorajador que esta segunda não tenha ganho”, declarou o responsável pelas comunicações da campanha de Biden, Bill Russo.

Por seu lado, os responsáveis pela campanha de Trump fizeram questão de deixar claro a sua oposição relativa à decisão do CEO do Twitter, Jack Dorsey, e apontaram para a possibilidade de os “conservadores serem silenciados”, conta o The Verge.

“O Twitter acaba de se afastar de centenas de milhões de dólares de potencial receita, uma decisão muito burra para os seus accionistas . Será que o Twitter também bloqueará anúncios de publicações de media parciais que agora não terão travões a comprar conteúdo político para atacar os Republicanos? Esta é mais uma tentativa para silenciar conservadores, uma vez que o Twitter sabe que o Presidente Trump tem o programa online mais sofisticado que já viu”, pode ler-se no comunicado o gestor de campanha de Trump, Brad Parscale.

A decisão do Twitter foi tomada à medida que a campanha eleitoral às presidenciais começa a entrar numa fase crucial com cerca de um ano até às eleições de 2020. A posição contrasta com a decisão do CEO do Facebook, Mark Zuckerberg, de continuar a permitir anúncios políticos na respetiva plataforma.

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