Apple admite contratar excesso de trabalhadores temporários
Os trabalhadores em questão foram admitidos nas fábricas da Foxconn, na China.
© Getty Images
Tech China
A Apple e a rede de fábricas taiwanesa Foxconn (onde são produzidos os iPhones) admitiram fazer uso de mais trabalhadores temporários do que o permitido pelas leis chinesas. A violação foi denunciada pela China Labor Watch e partilhada pela Bloomberg, que recordou que esta não é a primeira vez que as duas empresas o fazem.
A violação foi notada durante o mês de agosto, com a dupla de empresas a admitir que metade dos trabalhadores nas fábricas foi contratado em regime temporário, com uma parte significativa a serem ainda estudantes. De acordo com as leis trabalhistas chinesas é permitido que uma empresa tenha uma quantidade de apenas 10% de trabalhadores temporários.
"A Apple e a Foxconn sabem que estão a infringir a lei, mas contratar trabalhadores temporários é lucrativo e, portanto, não se importam", afirmou Li Qiang, diretor da China Labor Watch, que tem sede nos EUA.
Entretanto, a Apple já garantiu que está a “trabalhar de perto com a Foxconn para resolver a questão”. A empresa aproveitou também para apontar como “falsas” algumas alegações como 100 horas mensais de trabalho extra (o qual é limitado a 36 horas) e não pagamento de bónus por dito trabalho extra.
“Confirmámos que todos os trabalhadores foram compensados apropriadamente, incluindo subsídios e bónus por trabalho extra, que todo o trabalho extra foi voluntário e que não houve trabalho forçado”, adiantou a Apple.
O verão costuma ser o período ‘crítico’ para a Apple e em específico para as fábricas Foxconn, dado que é nesta altura que a produção dos novos iPhones está a ‘todo o vapor’ para fazer face à procura dos novos dispositivos.
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