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5G: Bruxelas "leva muito a sério" cibersegurança e garante leis para agir

A Comissão Europeia reiterou hoje "levar muito a sério" a cibersegurança na União Europeia (UE), após se terem intensificado as suspeitas de espionagem com equipamentos 5G da chinesa Huawei, e garantiu ter instrumentos para agir perante ciberataques.

5G: Bruxelas "leva muito a sério" cibersegurança e garante leis para agir
Notícias ao Minuto

15:26 - 22/05/19 por Lusa

Tech Cibersegurança

"No que diz respeito à cibersegurança, a Comissão leva muito a sério esta questão e prossegue o seu trabalho para aumentar a cibersegurança na UE", indica fonte oficial do executivo comunitário numa resposta escrita enviada à agência Lusa.

Após ter sido questionada sobre a subida de tom das acusações dos Estados Unidos à Huawei sobre alegada espionagem em equipamentos de quinta geração móvel (5G), a Comissão Europeia afirma à Lusa que a UE "dispõe de uma série de instrumentos - incluindo a primeira legislação comunitária sobre cibersegurança e as novas regras das telecomunicações - para reforçar a cooperação contra ciberataques".

Isso "permite à UE agir coletivamente na proteção da sua economia e sociedade", assegura Bruxelas.

Os Estados Unidos consideram que, no âmbito do 5G, a Huawei não dá garantias de segurança, pelo que tem feito esforços diplomáticos a nível mundial para convencer a Europa a deixar de colaborar com a fabricante de telemóveis chinesa no desenvolvimento das redes 5G.

A Comissão Europeia deixou claro que tem em vigor normas de concursos públicos, assim como uma lei para supervisionar investimentos a fim de proteger interesses comunitários.

Ainda assim, Bruxelas já demonstrou por várias vezes a sua preocupação pela entrada da Huawei no desenvolvimento das redes móveis 5G, tecnologia que terá uma velocidade muito superior à atual (4G) e vai permitir grande circulação de dados, tendo em conta que as empresas chinesas deverão, por lei, cooperar com os serviços secretos do seu país.

No final de março, Bruxelas apresentou medidas para os países da UE adotarem na implementação do 5G, permitindo-lhes excluir empresas "por razões de segurança nacional".

Nessa recomendação, a Comissão Europeia pediu, também, que os Estados-membros façam até junho uma avaliação nacional das infraestruturas da rede 5G, analisando, desde logo, riscos vindos de fora da UE.

Mais recentemente, em meados deste mês de maio, o presidente norte-americano, Donald Trump, declarou emergência nacional para proibir as empresas norte-americanas de fazer negócios com entidades que alegadamente tentam espiar Washington, e de usar os seus equipamentos de telecomunicações, num ataque claro contra a Huawei.

Os Estados Unidos lideram uma campanha global para impedir que empresas asiáticas, como a Huawei, assumam o controlo das redes 5G.

Os EUA temem que a China use os equipamentos da Huawei para espionagem, acusações que a empresa chinesa tem negado categoricamente.

Após a medida anunciada por Trump, as principais empresas de tecnologia dos EUA, incluindo a Google, anunciaram que deixarão de vender componentes e 'software' para a Huawei.

Na passada segunda-feira, o Departamento de Comércio dos EUA emitiu uma licença de suspensão do veto sobre a Huawei, durante 90 dias, para preparar a transição para a fase em que as sanções entrem em vigor.

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