Google pagou 93 milhões de euros a executivos acusados de assédio sexual
Os pagamentos terão sido feitos ao responsável pela divisão Android, Andy Rubin, e ao vice-presidente sénior da área Search, Amit Singhal.
© Reuters
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A Google confirmou ao The Verge que a empresa pagou um total de 105 milhões de dólares (cerca de 93 milhões de euros) a dois executivos acusados de assédio sexual, sendo eles o responsável pela divisão Android, Andy Rubin, e o vice-presidente sénior da área Search, Amit Singhal.
A Rubin foi inicialmente proposto o equivalente a 150 milhões de dólares (133 milhões de euros) em ações da empresa, o que foi posteriormente negociado para 90 milhões de dólares (79 milhões de euros) em indemnizações. Já Singhal teve uma oferta de 45 milhões de dólares (40 milhões de euros), valor que desceu para os 15 milhões de dólares (13 milhões de euros) por ter sido posteriormente contratado pela rival Uber.
A decisão de pagar a estes dois executivos terá sido tomada pelos CEO, presidente e presidente executivo da Alphabet, Larry Page, Sergey Brin e Eric Schmidt (respetivamente), os quais terão influenciado a decisão do conselho de administração da empresa-mãe da Google.
O pagamento aos executivos acusados de assédio sexual resultou numa série de protestos por colaboradores da tecnológica de Mountain View, com a manifestação no campus da empresa em Nova Iorque em outubro de 2018 a ter dado especialmente nas vistas.
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