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As histórias de terror dos moderadores de conteúdo do Facebook

Fontes do The Verge revelam que têm de procurar meios para conseguirem lidar com as imagens gráficas e violentas a que são expostos todos os dias.

As histórias de terror dos moderadores de conteúdo do Facebook

Já pensou como o Facebook mantém o seu Feed de Notícias tão ‘limpo’? Por muitas polémicas que surjam relacionadas com a principal área da rede social, não há dúvidas que seria bem diferente não fosse pela moderação imposta pela tecnológica de Mark Zuckerberg. Sem ela, é mais que provável que o Feed de Publicações seria invadido por imagens/vídeos de violência gráfica e abuso infantil.

Ainda que parte do trabalho seja feito por algoritmos, há uma parte substancial que ainda é feita por moderadores de conteúdo, os quais são expostos todos os dias a este tipo de imagens. O The Verge publicou recentemente uma investigação sobre os moderadores de conteúdo do Facebook revelando que muitos deles acabam por sofrer de sintomas relacionados com traumas, desenvolvendo com outros colaboradores laços com base nestes mesmos traumas.

As fontes da publicação norte-americana revelam ainda que, só para conseguirem chegar ao final das tarefas do dia, muitos colaboradores se voltam para drogas leves ou até relações sexuais no local de trabalho.

“Não tenho dúvidas que o conteúdo consumiu algumas pessoas, especialmente aquelas que trabalham em linhas específicas de conteúdo que podem conter imagens/vídeos mais gráficos ou abuso infantil. Não tenho certezas sobre o aspeto de teoria de conspiração mas não seria surpreendente se as pessoas acreditassem nas porcarias que vêem todos os dias especialmente porque muito disso é sempre a mesma coisa. Também não culpo aqueles que provavelmente têm de fumar durante as suas pauses [porque] o trabalho é desumano com salários extremamente baixos”, confirmou uma fonte ao Business Insider.

Confrontado com a investigação, o vice-presidente das operações globais do Facebook, Justin Osofsky, adiantou num memorando partilhado online que “há muito trabalho que ainda tem de ser feito nesta área”. “Avaliaremos regularmente estas funções, as nossas necessidades seguindo em frente, os riscos, a localização, a mistura da força laboral e muitas outras áreas”, afirmou Osofsky.

Leia mais: Utilizadores de telemóveis dão sem saber informação pessoal ao Facebook

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