O dispositivo é mais barato do que as tecnologias convencionais de aproveitamento da energia das ondas, tem menos partes móveis e é feito de materiais duráveis. Foi desenhado para ser incorporado nos sistemas existentes de energia oceânica.
Segundo um estudo publicado na revista científica 'Proceedings of the Royal Society A', experiências feitas num simulador oceânico mostraram que um dispositivo de tamanho real poderá gerar o equivalente a 500 KW, o suficiente para cerca de 100 residências.
Os engenheiros responsáveis pelo projeto dizem que a nova tecnologia pode ser usada em estruturas de baixo custo e ser facilmente mantidas no mar durante décadas,
O dispositivo, a que os engenheiros responsáveis da Universidade de Edimburgo, em pareceria com universidades italianas (Trento e Bolonha e Escola Superior de Sant'Ana, em Pisa), deram o nome de 'Gerador de Elastómero Dielétrico', usa membranas flexíveis de borracha.
Projetado para ser colocado sobre um tubo vertical no mar que enche parcialmente de água, a subida e descida da água com o movimento das ondas faz inflar de desinflar o dispositivo, que irá gerar energia, transportada depois por cabos submarinos.
O sistema, dizem os responsáveis, pode substituir projetos convencionais com turbinas de ar complexas e peças móveis caras.