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Beltrão Coelho investe em robots para prestar serviços

A Beltrão Coelho, mais conhecida por prestar serviços na área de impressão, está a investir em robots para apoio aos serviços, por exemplo em hotéis e hospitais, revelou à Lusa a diretora-geral, Ana Cantinho.

Beltrão Coelho investe em robots para prestar serviços
Notícias ao Minuto

15:28 - 25/09/18 por Lusa

Tech Ana Cantinho

Foi em março que o grupo resolveu lançar este projeto, depois de ter pedido aos trabalhadores que pensassem sobre o futuro da sociedade, que vai já na terceira geração.

"Internamente, criou-se um grupo de trabalho em que colaboradores de diferentes secções e hierarquias se juntaram para ver o que a empresa poderia vender daqui a uns anos. E, depois de diversos estudos, foram apresentadas três soluções à direção, que achou por bem avançar com os robots, porque de facto é algo que começa a estar em voga. É melhor entrar logo no comboio do que apanhar a meio e iniciar já esta viagem", salientou Ana Cantinho.

Este projeto, que envolveu, para já, um investimento de 50 mil euros, está em fase de apresentação ao mercado.

"Vai acontecer um evento num hotel em que o robot não só prestará informação aos clientes, mas poderá também tirar 'selfies' [fotografia tirada por alguém a si próprio], fazer inquéritos, etc.. Não é para tirar o lugar de trabalho às pessoas que lá trabalham, não é essa a intenção, mas sim dar um apoio, com uma solução rápida e intuitiva", garantiu Ana Cantinho.

A Beltrão Coelho está também a contactar lares de idosos para mostrar este produto, com o intuito de apoiar os serviços, sendo que tanto as escolas como lojas de todos os tipos estão na mira da empresa. Os hospitais podem também usar estes robots para prestar informações.

A empresa é importadora exclusiva destes equipamentos, no âmbito de uma parceria com um grupo chinês.

A sociedade foi fundada pelo avô de Ana Cantinho nos anos 40, na altura enquanto representante oficial em Portugal do papel fotográfico Telko e do Japão, fez uma parceria com a Polaroid e, nos anos 60, começou a diversificar as suas atividades, passando a representar equipamentos para fotocópias.

Na década de 70, a Beltrão Coelho aliou-se a marcas como a Casio e, nos anos 80, começou a fornecer equipamentos para digitalização da informação analógica para arquivo digital.

O grupo foi responsável, em 2004, pela instalação de salas TIC [de informática] no ensino português e, em 2008, forneceu quadros interativos para as escolas públicas, dois projetos em que foi pioneiro.

A assinatura de uma parceria com a Xerox, em 2010, segundo Ana Cantinho, veio novamente mexer com os negócios da Beltrão Coelho: "É uma parceria forte e de ajuda mútua e temos vindo a crescer muito. Fomos nomeados parceiros do ano em 2017, com um trabalho muito próximo de ambas as partes".

No âmbito desta parceria, a Beltrão Coelho presta "todos os serviços desde o início, começando pela venda da máquina, procuramos verificar de que é que o cliente necessita para podermos apresentar uma solução o mais aproximada possível, para que o dia-a-dia seja menos pesado, porque hoje uma impressora não é só para imprimir, faz muito mais que isso", explicou Ana Cantinho. A empresa garante ainda o apoio no pós-venda.

A Beltrão Coelho opera exclusivamente no mercado nacional e registou em 2017 com uma faturação de 7,7 milhões de euros, sendo que para este ano a diretora-geral conta com um volume de negócios de oito milhões de euros. Ana Cantinho 'tomou conta' dos negócios em janeiro deste ano

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