O instrumento, com uma espessura de apenas 50 nanómetros (um nanómetro corresponde a um milionésimo de milímetro), tem a forma de um circuito eletrónico com menos de dois centímetros quadrados, composto de sensores e resistências miniatura sobre silicone microperfurado, que é tão elástico como a pele humana.
O estudo sobre o protótipo, realizado pela equipa de John Rogers, da Universidade de Illinois (Estados Unidos), foi publicado no domingo na revista Nature Materials.
O novo sensor não causa transpiração e permite medições em todas as circunstâncias, mesmo quando o utilizador está em movimento.
Com o protótipo foram efetuadas medições ao milésimo de grau, um procedimento “tão preciso como o das câmaras de infravermelhos mais sofisticadas”, sublinharam no estudo os investigadores, citados pela agência France Presse.
O sensor mediu a taxa de hidratação da pele e poderá ser adaptado para vigiar o fluxo de sangue ou detetar inflamações nos tecidos, adiantaram.