Donkey Kong Country - Tropical Freeze: Um clássico moderno obrigatório

A Nintendo decidiu lançar para a Switch a aventura de Donkey Kong e companhia que foi originalmente lançada para a Wii U… E ainda bem.

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História

Fiel à tradição da Nintendo, ‘Donkey Kong Country: Tropical Freeze’ tem uma história simples. Donkey Kong, Diddy Kong, Dixie Kong e Cranky Kong estão a festejar o aniversário do protagonista quando, sem qualquer aviso, uma armada de animais vikings chega ao arquipélago de ilhas trazendo consigo o inverno. A família Kong é afastada da sua casa e o navio do líder da armada viking estabelece-se na ilha principal onde cria um eterno inverno. Cabe então à família Kong retomar a sua morada e expulsar os invasores.

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Grafismo & Som

‘Donkey Kong Country: Tropical Freeze’ foi lançado na Wii U e pouco mudou na passagem para a Switch. O grafismo em Full HD (quando jogado na televisão) é bem-vindo, sobretudo quando se trata de um tão visualmente apelativo e colorido como este. Verdade se diga, parte do prazer de jogar a ‘Donkey Kong Country: Tropical Freeze’ está em admirar os cenários, as animações fluídas e todos os efeitos que têm lugar à passagem de Donkey Kong e companhia.

Tão ou mais impressionante é a banda sonora. ‘Donkey Kong’ sempre foi célebre pelos temas musicais e felizmente ‘Tropical Freeze’ não é exceção. É especialmente motivador estar numa seção que exige toda a nossa habilidade, coordenação e sangue frio e começar a ouvir o icónico tema da série, repleto de saxofones, trompetes e tambores. Se é fã de videojogos sabe que são momentos como este que fazem um jogo e ‘Donkey Kong Country: Tropical Freeze’ acerta em cheio.

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Jogabilidade

Clássico e intemporal. É assim que se define um jogo como ‘Donkey Kong Country: Tropical Freeze’. Saltar entre plataformas e inimigos continua a ser tão agradável e gratificante como o era há 30 anos atrás e esta nova aventura do gorila mais conhecido da Nintendo coloca o nível de desafio no nível certo para os veteranos do género.

A ajudar à variedade estão os parceiros de DK com habilidades únicas. Enquanto o ‘jetpack’ e o rabo de cabo de Diddy e Dixie Kong permitem aos jogadores chegarem a obstáculos mais distantes, a bengala de Cranky Kong é capaz de ajudar a escapar de perigos à última hora. Esta versão Switch tem como grande novidade a inclusão de Funky Kong, ideal para os novatos uma vez que tem mais pontos de vida, consegue dar saltos duplos, pairar no ar, respirar debaixo de água de forma ilimitada e ainda usar a prancha para evitar perigos. Funky Kong também pode ser uma forma de explorar os cenários a fundo de forma mais rápida e, ainda que as opiniões se dividam sobre a legitimidade da sua inclusão, ter um modo mais acessível não é um ponto negativo.

O que pode ser visto como um ponto negativo é a variedade limitada dos níveis. Sim, os cenários são visualmente distintos e um prazer de se jogarem mas conseguirá ver tudo o que o jogo tem para oferecer na primeira área. Níveis de plataformas tradicionais, segmentos na água, secções em carris e em foguetões encontram-se um pouco por todo o jogo, criando uma previsibilidade da qual só será capaz de abstrair por serem tão eficazes em entusiasmar o jogador.

Ajuda o facto de ‘Donkey Kong Country: Tropical Freeze’ ser um jogo tão bom de se jogar acompanhado. Em alguns pontos pode ser demasiado caótico mas há um prazer especial em ultrapassar os desafiantes níveis em conjunto pelo que merece o esforço extra.

Uma última palavra para os bosses de cada área que, por muito divertida que seja a apresentação inicial, têm confrontos demasiado prolongados. É bastante provável que durante os confrontos se pergunte quanto falta até ao final, o que não é bom sinal tendo em conta que este é um momento que deve desfrutar em pleno

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Longevidade

Chegar ao fim do jogo deverá demorar pouco mais de 10 horas. Porém, quem gostar de descobrir todos os itens colecionáveis, estabelecer os melhores tempos e ainda terminar os níveis escondidos deverá conseguir duplicar a duração. Melhor ainda, não verá as tarefas ‘secundárias’ como uma chatice que tem de acabar e sim como uma forma de ver tudo o que os níveis que mais gostou têm para lhe oferecer.

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Pontos fortes

A jogabilidade clássica e desafiante continua (e continuará com certeza) a funcionar sem problemas mas ‘Donkey Kong Country: Tropical Freeze’ faz dos cenários o seu grande ponto forte para realmente apresentar-se de ‘cara lavada’ e criar um sentimento de constante surpresa. É o tipo de jogo que se traduz na perfeição para o modo portátil da Switch.

Inclusão de Funky Kong como um modo mais acessível é apreciável tanto para jogadores mais novos como para explorar os níveis à vontade sem stress.

A banda sonora continua a estar num nível de topo entre as melhores de um jogo da Nintendo.

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Pontos fracos

Apesar de coloridos e vivos, os tipos de níveis não variam tanto quanto seria de esperar e as lutas com bosses arrastam-se em demasia. Ainda assim são ‘queixas’ menores comparando com tudo o que ‘Donkey Kong Country: Tropical Freeze’ tem para oferecer.

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Ideal para...

Fãs de jogos de plataformas devem entender ‘Donkey Kong Country: Tropical Freeze’ como obrigatório mas é praticamente certo que qualquer fã da Nintendo ou detentor de uma Switch se divertirá. Não tem o impacto de ‘Super Mario Odyssey’ mas o cariz mais tradicional ‘Donkey Kong Country: Tropical Freeze’ não deixa de o tornar um clássico.

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