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Ataque informático rouba registos médicos de 1,5 milhões de pessoas

Piratas informáticos roubaram os registos médicos de cerca de 1,5 milhões de pessoas em Singapura, mais de um quarto da população, incluindo o primeiro-ministro Lee Hsien Loong, anunciaram hoje as autoridades.

Ataque informático rouba registos médicos de 1,5 milhões de pessoas
Notícias ao Minuto

13:22 - 20/07/18 por Lusa

Tech Singapura

Citado pela agência EFE, o governo afirmou que o ataque informático conseguiu aceder ao banco de dados das instituições de saúde do país numa ação "deliberada, dirigida e bem planeada".

Os piratas informáticos alcançaram prescrições médicas de cerca de 160 mil pacientes, embora as autoridades locais tenham indicado que "não houve fuga de diagnósticos, resultados de testes ou anotações dos médicos".

O primeiro-ministro, Lee Hsien Loong, disse no seu perfil da rede social Facebook que o ataque foi direcionado para a medicação que o próprio toma, "especificamente e repetidamente".

"Eu não sei o que os atacantes esperavam alcançar, talvez estivessem à procura de segredos de Estado obscuros ou algo para me envergonhar", afirmou.

Os piratas informáticos conseguiram aceder aos registos nos computadores de quatro hospitais, cinco clínicas especializadas e nove outros centros de saúde, disseram as autoridades numa conferência de imprensa na qual vários ministros participaram.

O governo indicou que os dados de pelo menos 1,5 pacientes que visitaram unidades de saúde entre maio de 2015 e 04 de julho de 2018 foram comprometidos.

Entre as informações obtidas ilegalmente estão nomes, endereços, dados de género ou datas de nascimento, entre outros, revela a EFE.

Segundo a agência EFE, o ministro da Saúde, Gan Kim Yong, mediu desculpas pelo que aconteceu.

As autoridades abriram uma investigação para esclarecer as razões e identificar os responsáveis pelo ataque informático, indica a EFE.

De acordo com a agência France-Presse (AFP), em 2017, piratas informáticos entraram num banco de dados do Ministério da Defesa roubando informações de cerca de 850 recrutas e funcionários do ministério.

Esta é a maior violação de dados na história do arquipélago do sudeste Asiático de 5,8 milhões de habitantes, revela a AFP.

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