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Governo quer combater comportamentos de risco na internet

A ministra da Presidência e da Modernização Administrativa, Maria Leitão Marques, defendeu hoje a aposta em ações de sensibilização para mitigar os comportamentos de risco que as pessoas adotam no ciberespaço.

Governo quer combater comportamentos de risco na internet
Notícias ao Minuto

11:25 - 20/06/18 por Lusa

Tech Apelo

"Os utilizadores adotam comportamentos ingénuos, partilhando cada vez mais informação pessoal", adotando "comportamentos de risco" no espaço digital, nomeadamente nas redes sociais, alertou hoje Maria Leitão Marques, que falava, através de uma mensagem de vídeo, no C-DAYS, evento anual organizado pelo Centro Nacional de Cibersegurança (CNCS).

Para a ministra, a solução para mitigar "este problema passa pela realização de ações de sensibilização e de informação" que alertem a população "para a necessidade de não adotar certos comportamentos de risco".

Essa, frisou, é uma das principais linhas de atuação do CNCS e "vai continuar a ser".

Na mensagem de vídeo, a ministra notou que as tecnologias já são uma "segunda pele" das pessoas, considerando que "a omnipresença das tecnologias nas nossas vidas vai continuar a acelerar".

Essa evolução apresenta "novas potencialidades, mas também novos riscos, acrescidos em vários domínios a que a cibersegurança tem de dar cada vez maior atenção".

"Todos nós temos bem presentes acontecimentos recentes que ilustram esses riscos", lembrou, defendendo que estes casos mostram que o fator humano é mais importante do que a componente tecnológica na prevenção dos ciberataques.

"Tal deve-se à evolução e crescente adesão das redes sociais, potenciada pela utilização das plataformas móveis", salientou a ministra.

Durante a sessão de abertura, o reitor da Universidade de Coimbra, João Gabriel Silva, também alertou para os riscos acrescidos da forte presença da tecnologia na sociedade contemporânea, salientando que qualquer coisa que seja informatizada passa a ter "vulnerabilidades adicionais".

"Neste mundo digital, há muito a tendência de se pensar que se uma coisa pode ser informatizada deve ser informatizada", notou, considerando que se deve combater esse pensamento.

Uma das formas de se assegurar a prevenção e defesa em relação aos ataques é dar-se "valor às soluções simples e robustas", defendeu.

"Em Coimbra, há fantásticas 'startups' (...), mas depois temos também os morcegos na Biblioteca Joanina [que previnem o ataque de insetos nos livros], uma solução que não estará sujeita a uma qualquer fábrica de 'trolls' russa que queira interferir no processo", defendeu o reitor da Universidade de Coimbra.

"Um casamento entre soluções de baixa complexidade, estáveis, robustas e insensíveis a estes mundos com aquilo que é o nosso mundo ligado é um dos equilíbrios que temos de manter sempre presentes", disse João Gabriel Silva.

O C-DAYS decorre até quinta-feira.

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