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Covid-19. Inglaterra sem um quarto dos trabalhadores do setor público?

O primeiro-ministro Boris Johnson disse aos ministros para se preparem para “o pior cenário”, visto que o número de casos diários de Covid-19 continua a atingir recordes no Reino Unido.

Covid-19. Inglaterra sem um quarto dos trabalhadores do setor público?
Notícias ao Minuto

11:12 - 02/01/22 por Notícias ao Minuto

Mundo Covid-19

Continuando a registar-se novos recordes de infeções diárias do coronavírus todos dias no Reino Unido, o primeiro-ministro, Boris Johnson, antecede o “pior cenário”: um quarto dos trabalhadores do setor público poderá estar ausente devido à Ómicron.

Como tal, estão a ser elaborados planos de contingência numa tentativa de reduzir possíveis interrupções nos serviços. Todos os departamentos governamentais estão a rever os esforços necessários para garantir que os funcionários essenciais recebem a vacina de reforço.

Esta não é a única preocupação. Os elevados casos da Ómicron poderão levar a que, de acordo com a SkyNews, um grande número de britânicos seja obrigado a isolar-se nas primeiras semanas do ano, o que poderá causar o caos nos serviços públicos, redes de transporte e elevará ainda mais os níveis de pressão dos trabalhadores do Serviço Nacional de Saúde de Inglaterra.

Alguns serviços ferroviários já foram cancelados e foram introduzidos serviços de emergência, devido ao aumento das infeções dos funcionários.

O Reino Unido registou recordes de infeções pelo coronavírus nos últimos dias, chegando a quase 190 mil casos na véspera de Ano Novo, com os especialistas a prever que o pico dos números pode ser alcançado em breve.

Como uma das medidas para conter a disseminação do Ómicron, o ministro da Educação, Nadhim Zahawi, pediu que os alunos do ensino secundário usem máscaras nas aulas no regresso das férias de Natal na Inglaterra, onde até agora era obrigatório apenas nas áreas comuns das escolas.

Zahawi também anunciou sete mil purificadores de ar para instalar em zonas mal ventiladas dos estabelecimentos de ensino, mas os sindicatos do setor da educação consideraram esse número insuficiente, alegando que há pelo menos 300 mil salas de aula.

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