André Silva, do Partido Pessoas – Animais – Natureza foi o primeiro a ser recebido pelo ministro das Finanças que se fez acompanhar pelo secretário de Estado dos Assuntos Parlamentares, Pedro Nuno Santos.

À saída da reunião, que se realizou na Assembleia da República, André Silva disse aos jornalistas que a proposta do Governo é um “Orçamento de fim de legislatura que segue a mesma linha orçamental”.

“Não tem ruturas, segue uma trajetória de redução da dívida, da reposição de rendimentos e de equilíbrio na medida em que doseia a satisfação das necessidades e contestações”, acrescentou o único representante do PAN no Parlamento.

Sobre as medidas propostas por si, André Silva destacou a que vai constar no Orçamento e que diz respeito ao fim da isenção do IVA aos artistas tauromáquicos. No entanto, deixou críticas à ausência de “medidas de fundo para a proteção e preservação da natureza, para impedir a expansão do eucalipto”, entre outras.

André Silva tornou ainda públicos os dados financeiros apresentados por Mário Centeno na reunião.

Sobre as perspetivas macroeconómicas para o próximo ano, o deputado adiantou que a proposta do Orçamento do Estado para 2019 vai incluir uma previsão de crescimento na ordem dos 2,2% e, também, uma taxa de desemprego de 6%.

Ainda no cenário económico, o deputado do PAN levantou mais uma parte da cortina e acrescentou que Mário Centeno prevê que a dívida pública se situe em 117% do PIB e confirma as notícias recentes de que o défice será de "entre 0% e 0,2%" no próximo ano, o que corresponde tecnicamente a 0%.