Meteorologia

  • 29 MARçO 2024
Tempo
14º
MIN 8º MÁX 15º

"Tudo se faz e tudo é pretexto para questionar e enfraquecer Rui Rio"

Joaquim Jorge prevê um ano difícil para Rui Rio na liderança dos social-democratas, afirmando que o PSD caminha "a passos largos" para se tornar "irrelevante".

"Tudo se faz e tudo é pretexto para questionar e enfraquecer Rui Rio"
Notícias ao Minuto

10:35 - 26/04/18 por Tiago Miguel Simões

Política Joaquim Jorge

O fundador do Clube dos Pensadores aborda o mau estar que diz estar a viver-se no seio de um PSD “com problemas”.

No decorrer do dia de ontem, nas comemorações do 25 de Abril no Parlamento, alguns deputados do PSD estiveram ausentes, deixando vazias as suas cadeiras. Joaquim Jorge interpretou o sucedido como um “sinal”, visto que o líder do partido, Rui Rio, esteve presente.

“Podem dar as desculpas que quiserem que não foi boicote ou simplesmente atrasos. Todavia essas desculpas soam a falsas e não colam", escreve num artigo de opinião enviado ao Notícias ao Minuto.

"Esse sinal pretendeu deixar um rasto de que a paz no PSD é uma miragem. A indicação que se pretendeu passar é que: ‘Rui Rio tu mandas, mas não mandas tanto como possas pensar. Em nós (deputados) não mandas’", entende  o biólogo, que ressalva que esta ação foi levada a cabo na casa da democracia, num dia em que a imprensa se fez sentir em peso. 

“Não deixa de ter a sua piada, que se falou em reformar o sistema político, mas continua-se a subjugar a liberdade de expressão e pensamento das mais variadas formas”, diz, explicando que “as cadeiras vazias no grupo parlamentar do PSD são sintoma de que não está esquecida a escolha do novo líder do grupo parlamentar do PSD Fernando Negrão, bem como, a criação do Conselho Estratégico que, no fundo, esvazia o peso do grupo parlamentar, assim como, outras escolhas de Rui Rio”. 

O fundador do Clube dos Pensadores antecipa ainda “um novo braço-de-ferro” dentro da casa social-democrata. Segundo prevê, “as eleições nas distritais” vão pôr à prova a liderança de Rio, uma vez que são estas eleições que elegem os deputados para as eleições legislativas de 2019, a prova máxima à liderança do PSD.

“Tudo se faz e tudo é pretexto para questionar e enfraquecer Rui Rio”, comenta, prevendo meses sem sossego para o nortenho, num ano que diz ser “de todas as decisões”.

Para Joaquim Jorge, o PSD parece “sonâmbulo” e sem “consciência” ou “memória” do passado, caminhando “a passos largos para se tornar irrelevante”. Ainda na sua opinião, “o PS que está bem acordado, caminha a passos largos, para se tornar cada vez mais relevante vencendo as próximas eleições”, conclui.

Recomendados para si

;
Campo obrigatório