PS fez opção política nos acordos de longa tradição com PSD sobre fundos
O BE considerou esta quarta-feira que "o PS fez uma opção política" ao estabelecer um acordo com o PSD sobre fundos comunitários, sublinhando que os bloquistas fazem uma "má avaliação" das negociações anteriores entre socialistas e sociais-democratas nestas matérias.
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Política Bloco de Esquerda
O primeiro-ministro, António Costa, e o presidente do PSD, Rui Rio, formalizam esta quarta-feira, ao final da tarde, na residência oficial, em Lisboa, os acordos entre o Governo e os sociais-democratas sobre descentralização e o futuro quadro comunitário.
Questionada no parlamento sobre estes acordos, a deputada do BE, Mariana Mortágua, desvalorizou-os ao recordar que "o PS e o PSD - bloco central - têm uma longa tradição de negociação e aplicação conjunta de fundos comunitários".
"Nós fazemos uma má avaliação dessas escolhas. Ao longo dos últimos anos privilegiaram as parceiras público-privadas, os setores rentistas da sociedade, não contribuíram, na nossa avaliação, para o desenvolvimento do setor produtivo como deveriam ter contribuído e, portanto, não fizeram a melhor utilização dos recursos disponíveis", criticou.
A deputada bloquista considerou, por isso, que "o PS fez uma opção política ao negociar e ao fazer um acordo com o PSD para a negociação do próximo quadro de fundos comunitários".
"O BE fará aquilo que fez sempre, que é participar nesse debate. Nós temos posição política e temos contributos a dar sobre investimentos públicos e aplicação de fundos comunitários. Continuaremos a fazê-lo e a participar no debate como sempre fizemos", garantiu.
A assinatura dos dois acordos foi confirmada por fontes do executivo e do PSD, depois de o ministro da Administração Interna, Eduardo Cabrita, ter anunciado na terça-feira, no parlamento, que António Costa e Rui Rio se reuniriam hoje com vista a "uma convergência" para a descentralização de competências para as autarquias.
A apresentação dos acordos sobre a descentralização e o Portugal 2030 vai realizar-se na residência oficial do primeiro-ministro, em São Bento.
Na terça-feira, António Costa defendeu que os temas estruturantes deveriam ser alvo de acordos o mais alargados possível.
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