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Carlos César não se demite. Viagens são "eticamente irrepreensíveis"

O líder partidário defende que deputados açorianos e madeirenses eleitos pelo PS e pelo PSD usam procedimento "legal e eticamente irrepreensível".

Carlos César não se demite. Viagens são "eticamente irrepreensíveis"
Notícias ao Minuto

22:58 - 17/04/18 por Filipa Matias Pereira

Política PS

Esta semana, a atualidade política nacional tem sido marcada por uma polémica, resultante do facto de vários deputados eleitos pelos Açores e Madeira acumularem os apoios da Assembleia da República (AR) para a realização das suas deslocações com o benefício de reembolso de viagens atribuído aos residentes daquelas regiões autónomas.

Ora, num frente a frente na antena da SIC Notícias, que opõe Santana Lopes a Carlos César - presidente do PS, líder da bancada parlamentar, conselheiro de Estado e um dos homens mais próximos do primeiro-ministro -, este defende que não se demite, já que o procedimento que tem sido adotado pelos deputados açorianos e madeirenses eleitos pelo PS e pelo PSD é "legal e eticamente irrepreensível". 

O líder partidário aproveitou ainda a oportunidade para explicar que recebe um abono para ajuda a deslocações, "assim como todos os deputados da Assembleia da República", e paga os  bilhetes de avião como todos os açorianos, ou seja,  usando a tarifa de residente. "Esse é o procedimento que sempre foi usado na AR", justifica. 

Quando questionado relativamente à acumulação de subsídios, o socialista defende-se, afirmando que "são coisas diferentes". Uma, explica, "resulta da minha condição de deputado, e outra da minha condição de açoriano. Tenho família nos Açores e lá está também o meu círculo eleitoral. E eu apenas uso o que é meu direito e dever. Não posso entrar num avião e dizer que não sou açoriano"

Carlos César acrescenta ainda que se tivesse alguma convicção que a situação configurava uma ilegalidade ou era "eticamente incorreta", "não era agora que vinha devolver [os apoios]. Nunca os teria recebido. A minha convicção é a que, aliás, se pode tirar da leitura e das avaliações quer da administração e do secretário-geral da Assembleia da República, quer do presidente, de que este comportamento é irrepreensível, corresponde ao que está na lei e é eticamente correto". 

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