"Estamos em pré-aquecimento do que será o debate da campanha eleitoral"
Para Fernando Medina, todos os aspetos económicos que se estão a analisar refletem "um debate em pleno do que são as opções do Orçamento de 2019".
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Política Medina
Na passada sexta-feira, Mário Centeno apresentou o Programa de Estabilidade e, a concretizarem-se as projeções do Executivo, Portugal será um exemplo categórico de que ‘depois da tempestade vem a bonança’. Mais concretamente, o nosso país será um exemplo de redução de dívida sem recurso a uma reestruturação.
Este foi, com efeito, tema de análise por parte de Fernando Medina, no habitual espaço de comentário na antena da TVI 24. O autarca aproveitou a oportunidade para relembrar que o Governo de António Costa “acredita que vamos continuar com um crescimento significativo este ano”. Um crescimento, aliás, “acima dos nossos parceiros europeus, o que nos permitirá continuar a convergir”.
Ainda no seguimento do documento apresentado pelo ministro das Finanças, Medina destaca a previsão de “diminuição significativa do desemprego em 2018 e nos anos seguintes” e “a redução do défice e da dívida pública”. Neste ponto, o Programa de Estabilidade “aponta que o país chegue a 2019, ao final desta legislatura, com uma dívida pública de 10 pontos do PIB abaixo do que tinha no início da legislatura”.
Para lá disso, ressalva o presidente da Câmara Municipal de Lisboa, “o crescimento da economia está a ser muito intensivo em emprego, que está a crescer mais em taxas do que em produto, o que significa que temos menos despesa social”.
Todas estas premissas refletem já “um debate em pleno do que são as opções do Orçamento de 2019 e já estamos também em pré-aquecimento do que será o debate da futura campanha eleitoral. No fundo, o que hoje se está a debater é como cada partido se vai posicionar numa matéria central que é a política económica e orçamental”.
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