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"Governo está satisfeito com instalação em resultados que são medíocres"

O social-democrata disse também que os partidos do Governo "diziam que não queriam isto e aquilo, mas a verdade é que com esta maioria das esquerdas a carga fiscal em Portugal atingiu o valor mais elevado de sempre”.

"Governo está satisfeito com instalação em resultados que são medíocres"
Notícias ao Minuto

21:59 - 13/04/18 por Tiago Miguel Simões

Política António Leitão Amaro

O jurista social-democrata, António Leitão Amaro, apresentou a primeira leitura do PSD ao Plano de Estabilidade, após ouvir Mário Centeno na Assembleia da República.

“O que o país precisava era de crescer mais e de ter melhor Estado. E este não é Plano de Estabilidade que o faça”, foi assim que começou Leitão Amaro no tempo de antena que teve direito na Assembleia da República.

O social-democrata questiona o que é que este Plano de Estabilidade nos trás, respondendo de imediato: “Uma economia que abranda”.

“A economia portuguesa abranda e dizem as instituições nacionais e internacionais que a economia portuguesa vai divergir do resto da Europa, dos países que têm menos que nós e estão a crescer mais. Isso não é bom, é falta de ambição e acontece porque não há reformas e o Governo está satisfeito com a instalação do país em resultados que são medíocres”, continuou, numa das intervenções mais longas na reação às declarações de Mário Centeno.

Leitão Amaro ressalvou também que “vários indicadores da economia abrandam nos próximos anos” e diz que “os portugueses merecem e aspiram a mais ambição”.

O jurista baseou-se ainda nas opinião do Conselho de Finanças Públicas para classificar de “irrealista” a previsão apresentada pelo Governo.

Ainda assim, o PSD faz questão de se demarcar das esquerdas e afirmar que “às contas públicas o PSD concorda que prossiga a consolidação orçamental. O PSD concorda que haja e continue a redução do défice e da dívida. Nós não temos um problema com isso. Como sabem, e parece evidente, há um problema dentro da maioria relativamente a isso”, afirmou, continuando o ataque ao lado esquerdo do Parlamento. “Também sabemos que dentro da maioria, nos últimos dois anos e no ano que está a decorrer, o que se disse sobre finanças públicas é diferente do que se faz dentro de finanças públicas. Diziam que não queriam isto e aquilo, mas a verdade é que com esta maioria das esquerdas que a carga fiscal em Portugal atingiu o valor mais elevado de sempre”.

Por fim, Leitão Amaro fez questão de recordar que “o investimento público foi, nestes dois anos, o mais baixo que há memória em Portugal”.

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