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Parlamento condena "reiterado emprego de armas químicas" na Síria

O parlamento português condenou hoje o "reiterado emprego de armas químicas" no conflito na Síria e exigiu o total apuramento de responsabilidades através de ações conduzidas pela Organização das Nações Unidas (ONU).

Parlamento condena "reiterado emprego de armas químicas" na Síria
Notícias ao Minuto

12:47 - 13/04/18 por Lusa

Política Partidos

"A Assembleia da República exprime a sua veemente condenação pela escalada do conflito e pelo reiterado emprego de armas químicas ocorrido em Douma, na Síria, no passado domingo, 08 de abril, exigindo o total apuramento de responsabilidades", refere o voto.

O texto foi proposto pela comissão parlamentar de Negócios Estrangeiros e Comunidades Portuguesas e teve os votos contra do PCP e do PEV e favoráveis das restantes bancadas parlamentares.

No voto, os deputados consideram "absolutamente imperioso o apuramento de responsabilidades" relativamente a todas as situações como as que ocorreram no dia 08 de abril, em Douma, através de ações conduzidas pelo Conselho de Segurança das Nações Unidas, e o julgamento dos "culpados por crimes tão repugnantes".

Os deputados lamentaram o "bárbaro ataque conduzido contra populações indefesas na Síria" afirmando que foram utilizadas armas químicas "de acordo com testemunhos credíveis de várias organizações internacionais".

O ataque provocou "largas dezenas de mortos e feridos" e "configura um grave atentado aos Direitos Humanos", consideram.

Sobre o mesmo assunto foram rejeitados votos de condenação apresentados pelo PCP e pelo BE.

O voto de condenação proposto pelo PCP afirma que a "operação de desestabilização e agressão contra a Síria" e as "ameaças de escalada de agressão" são "sustentadas numa alegada e não comprovada utilização de armas químicas".

O texto do PCP foi rejeitado com os votos contra do PSD, PS e CDS-PP e a abstenção do PAN.

O voto proposto pelo BE, igualmente rejeitado, condena "com firmeza as estratégias das potências, quaisquer que sejam, que mais não são do que agressões ao povo da Síria" e apela à resolução pacífica do conflito.

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