Costa, o sobrevivente que mostrou "alternativa à ideia de que não a há"

A nova edição da revista The Economist destaca os resultados alcançados pelo Governo de António Costa ao fim de dois anos de funções, considerando que a social-democracia está a patinar em toda a Europa, "exceto em Portugal". Costa "mostrou que existe alternativa à ideia de que não há alternativa"

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Lusa
13/04/2018 11:48 ‧ 13/04/2018 por Lusa

Política

The Economist

No artigo que esta semana dedica a Portugal, cuja versão impressa vai para as bancas no sábado, a The Economist aponta o país como "um pequeno milagre no Atlântico", registando um turismo em acelerado crescimento como resultado da instabilidade internacional e um 'boom' ao nível das 'startups'.

Primeiro, de forma resumida, conta-se como foi o processo de formação do atual Governo minoritário socialista, apoiado no parlamento por "dois partidos da esquerda radical" (uma alusão ao BE e PCP), depois de o PS de António Costa ter perdido as eleições legislativas de 2015 para a coligação de centro-direita (PSD/CDS-PP).

Segundo a revista, com a formação da 'geringonça', os credores temiam que "um Governo esquerdista afastasse os investidores", através da aplicação de uma política económico-financeira "despesista".

"Dois anos depois, porém, a engenhoca, a geringonça, não só não caiu como se está movendo. Foram revertidos os cortes salariais [do período da troika], as empresas estão a criar empregos a bom ritmo, os investidores estrangeiros procuram oportunidades de negócio e as finanças públicas apresentam indicadores saudáveis" em termos de sustentabilidade, é referido.

Notícias ao MinutoEis o cartoon que ilustra o artigo publicado sobre o Governo português© The Economist

Sobre esta evolução de Portugal desde dezembro de 2015, o primeiro-ministro afirma à revista britânica que o seu Governo "mostrou que existe alternativa à ideia de que não há alternativa".

Já no que se refere ao conjunto de partidos que suportam o executivo minoritário socialista, António Costa volta a rejeitar a ideia de "grande coligação ao centro".

Para o primeiro-ministro, os governos tipo Bloco Central, em geral, favorecem as correntes populistas, porque sinalizam aos eleitores que as escolhas entre as forças políticas tradicionais europeias são superficiais em termos de alternativa.

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