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Verdes criticam Governo mas não se revêem nos "argumentos da Direita"

O Partido Ecologista 'Os Verdes' (PEV) condenou hoje o possível comprometimento do Governo socialista com uma meta de défice mais exigente do que a prevista, mas assegurou não se rever "minimamente nos argumentos do CDS ou da direita".

Verdes criticam Governo mas não se revêem nos "argumentos da Direita"
Notícias ao Minuto

17:19 - 12/04/18 por Lusa

Política Parlamento

Em causa está a anunciada resolução prometida pelo CDS-PP para levar a votos o Programa de Estabilidade e o Plano Nacional de Reformas que o executivo vai apresentar na Assembleia da República nos próximos dias.

A presidente democrata-cristã, Assunção Cristas, anunciou no seu último congresso o desafio, à semelhança de anos passados, às diversas forças políticas, especialmente BE, PCP e PEV, para assumirem uma posição sobre os documentos, que não têm de ser formalmente submetidos a votação.

"Não nos revemos minimamente nos argumentos e opções do CDS ou da direita. Em termos de défice, por acaso, [CDS-PP ou direita parlamentar] não ficam a dever nada a ninguém. 'Os Verdes' vão continuar no parlamento a puxar o Governo para pôr os pés bem assentes na terra de modo a realizar os investimentos necessários nos serviços públicos (saúde, educação e cultura)", disse à Lusa fonte partidária.

O Programa de Estabilidade 2018-22, cuja previsão de défice para este ano será de 0,7% do PIB em vez do orçamentado 1,1%, deverá ser aprovado entretanto em Conselho de Ministros, dando entrada na Assembleia da República na sexta-feira para ser debatido em 24 de abril, antes da entrega em Bruxelas, no final do mês.

"É negativo que o Governo se tenha comprometido com uma meta do défice de 1,1% e que se prepare para ir bem mais além do que estava inicialmente estipulado, pondo em causa verbas significativas e bem necessárias ao país", afirmou a mesma fonte ecologista.

Segundo o seu presidente e líder parlamentar, Carlos César, o PS entende que a inscrição da meta de 0,7% de défice em 2018, partindo a base de 0,92%, permite uma trajetória de redução mais ligeira do que aquela que foi delineada em outubro passado, durante as negociações para o Orçamento do Estado para 2018.

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