"Este ministro da Cultura é um erro de casting"
Luís Marques Mendes acusa o Governo de estar já em campanha eleitoral, razão pela qual disponibilizou mais dinheiro para o apoio às artes e não demitiu o secretário de Estado da Cultura.
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Uma das polémicas desta semana girou em torno do concurso ao Programa de Apoio Sustentado 2018-2021 (DGArtes) que deixou várias companhias de fora.
Sobre este tema, Luís Marques Mendes disse este domingo, na antena da SIC, não ter ficado surpreendido com a polémica porque “António Costa e o Governo estão a ser vítimas das expetativas altíssimas que criaram”.
“Antes das eleições, António Costa prometeu mundos e fundos para a Cultura e agora tem a maior contestação que alguma vez aconteceu nesta área e que, na minha opinião, em alguns pontos tinha muita razão de ser”, referiu o comentador.
Nesta senda, Marques Mendes teceu ainda pesadas críticas ao ministro da Cultura, Luís Filipe Castro Mendes.
“Este Governo não tem ministro da Cultura. Pessoalmente [Luís Filipe Castro Mendes] é encantador, mas não existe politicamente”, atirou, frisando ainda que o “ministro da Cultura é um erro de casting”.
Regressando ao tema da campanha eleitoral, o comentador considera que prova de que o Governo já está nessa fase é o facto de o secretário de Estado da Cultura não ter sido demitido, mesmo depois de ter “desautorizado” o primeiro-ministro em público.
Sinal de que o Governo está já em campanha eleitoral é o facto de António Costa ter “tratado de arranjar dinheirinho” para fazer face à contestação de que estava a ser alvo por parte dos mais diversos agentes culturais.
“Politicamente perde o PS e António Costa e ganha o Bloco de Esquerda e Catarina Martins”, finaliza.
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