Concurso de apoio às artes "não serve para o futuro"
A presidente do CDS-PP defendeu hoje que o concurso de apoio às artes "não serve para o futuro", falando em "falhanço rotundo" do modelo, mas recusando, a sua impugnação, para que quem já foi apoiado mantenha esse apoio.
© Global Imagens
Política Assunção Cristas
"É um concurso que não serve para o futuro, pode agora, numa situação de emergência, ajudar com mais verbas acomodar situações que escandalosamente ficarão de fora, mas, certamente, ou as regras ou o júri não servirão para o futuro", defendeu Assunção Cristas, em declarações aos jornalistas, no final de uma visita ao espaço de memória do Teatro Experimental de Cascais.
Depois de reunir com o diretor do TEC, companhia que foi repescada no concurso e será, afinal, apoiada, a líder do CDS sublinhou que "quem já foi apoiado não pode deixar de ser apoiado".
"Quem recebeu apoio veria as suas expectativas frustradas se deixasse de ter esse apoio, é preciso perceber quem ficou de fora, porque é que isso aconteceu, e o júri ainda tem possibilidade de corrigir a sua decisão olhando para os recursos que as várias entidades vão interpor", afirmou, quando questionada sobre uma eventual impugnação do concurso.
Para a presidente do CDS, que vai reunir com outras estruturas culturais nos próximos dias, "quando um modelo é novo e no seu primeiro teste falha rotundamente, ou o problema é do modelo ou das pessoas que o aplicaram e não o seguiram".
"O senhor primeiro-ministro, com alguma humildade, devia reconhecer que falhou este primeiro teste, lamentavelmente, porque tiveram mais de um ano a preparar um concurso", afirmou.
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