PS diz que novo modelo de apoio às artes tem "falhas e lacunas"
A polémica em torno do novo modelo de financiamento aos diversos agentes culturais continua a ser alvo de discussão pública.
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Política Partidos
A secção de Cultura do PS manifestou, esta quinta-feira, a sua “preocupação” com o processo decorrente do anúncio dos resultados provisórios do concurso ao Programa de Apoio Sustentado 2018-2021 (DGArtes).
Assim, num comunicado enviado ao Notícias ao Minuto, a secção de Cultura socialista mostra a sua “total solidariedade para com as estruturas de criação artística” e reconhece que existe a necessidade de “se encontrarem soluções que efetivamente resolvem a situação atual”.
Admitindo que o atual concurso de apoio “padece de um conjunto de falhas e lacunas, apesar de ter procurado promover um conjunto de objetivos e intentos meritórios e relevantes”, o comunicado refere também que “não basta realizarem-se pequenas correções ou remendos pontuais”, pois “as políticas e estratégias culturais devem ter um âmbito estrutural e uma perspetiva de médio-longo prazo que transponha a mera conjuntura”.
Face ao exposto, defende o PS, é “urgente promover uma reestruturação do atual modelo de apoio às artes, procurando reavaliar e reformular devidamente os seus preceitos e princípios fundamentais, nomeadamente no que concerne aos seus critérios e instrumentos internos”.
A secção de Cultura do Partido Socialista chama ainda a atenção para a necessidade de se “combater veemente a precariedade associada à atividade artística” e de se “promover uma atitude de confiança e de solidariedade entre a comunidade artística e o Governo”.
Em jeito de conclusão, o PS diz ser “imprescindível criarem-se pontes e sinergias entre o setor artístico e a tutela”, defendendo que “quaisquer que sejam as soluções encontradas para este problema, não será admissível que existam áreas disciplinares excluídas ou discriminadas e é exigível que sejam definidos e aplicados, de uma forma transversal, critérios justos e imparciais”.
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