Apoio à Cultura é um dossier que está a ser "mal gerido pelo Ministério"
O presidente da Câmara Municipal de Lisboa comentou, esta terça-feira, a polémica que nos últimos dias se criou em torno dos apoios concedidos pelo Estado ao setor cultural.
© Álvaro Isidoro/ Global Imagens
Política Fernando Medina
Os agentes culturais não estão satisfeitos com o novo modelo de atribuição de subsídios à Cultura e a contestação tem tomado conta do espaço de opinião pública nos últimos dias.
Para Fernando Medina este é um dossier que está a ser “particularmente mal gerido pelo Ministério da Cultura que tem aqui responsabilidades pela situação que se gerou”.
Embora considere que é “normal vermos contestação a concursos de atribuição de verbas, a verdade é que este é um concurso particular porque o Governo aumenta a dotação em 58% face ao que havia nos anos anteriores, apoia mais companhias e apoia cada companhia em mais 20% e, mesmo assim, a contestação é generalizada”.
Isto acontece, considera o autarca no seu espaço de comentário semanal na antena da TVI24, porque o “processo é mal conduzido, deixando de fora critérios que são pouco explicáveis do ponto de vista das companhias e do território”.
Face ao exposto, Fernando Medina considera que há uma “deficiente preparação de todo este processo”, o que está a “criar um problema que o Governo tem de resolver com rapidez”, pois um dos aspetos que é “marca distintiva” do Partido Socialista é a sua “relação com a Cultura”, não a vendo apenas como uma “despesa” a ser cortada.
Descarregue a nossa App gratuita.
Oitavo ano consecutivo Escolha do Consumidor para Imprensa Online e eleito o produto do ano 2024.
* Estudo da e Netsonda, nov. e dez. 2023 produtodoano- pt.com