"Ministro vai resolvendo problemas porque despeja dinheiro"
Miguel Sousa Tavares não poupou, na noite desta terça-feira, nas críticas dirigidas ao ministro da Administração Interna, Eduardo Cabrita.
© Global Imagens
Política Sousa Tavares
No arranque da primavera, o Governo apenas tem garantidos 22 dos 50 meios aéreos necessários para o verão. Tudo porque os concursos que tem lançado para o aluguer de helicópteros ligeiros têm falhado.
Face a esta situação, Miguel Sousa Tavares diz que a “incompetência manifestada pelo ministro Eduardo Cabrita é pública e notória”, pois está há “cinco meses para resolver o problema [dos meios aéreos de combate aos incêndios] e ainda não conseguiu”.
No seu comentário semanal na antena da SIC – que em semana de Páscoa se realizou esta terça-feira e não na segunda-feira, como é habitual – o escritor acredita que esta situação vai ser ultrapassada, não como resultado da competência do ministro, mas como consequência de duas situações: “primeiro – e esperamos nós – não vamos ter um verão com as condições climatéricas que tivemos e, depois, porque o Governo vai despejar em cima do problema o dinheiro que for preciso para ter os meios aéreos necessários no verão”.
Tendo em conta que os dois concursos abertos pelo Executivo para o aluguer de helicópteros falharam, o comentador considera que é “óbvio” que o “Governo tem estado a ser gozado pelos operadores de meios aéreos” que concertaram entre si não aceitar o valor proposto pelo Ministério da Administração Interna.
“Entretanto os prazos foram-se queimando, mas felizmente para o ministro desatou a chover desalmadamente. Se a seca tem corrido mal neste momento ele teria pago o dobro ou o triplo pelos meios aéreos”, garantiu
Para rematar, e referindo-se à situação negocial com os bombeiros, Sousa Tavares afirmou que Eduardo Cabrita “vai resolvendo os problemas não por competência, mas porque vai despejando dinheiro em cima deles e depois gaba-se que vamos ter o ano mais tranquilo de sempre porque vai garantir meios aéreos para o ano inteiro, como se tivéssemos incêndios em janeiro, dezembro ou fevereiro e novembro”.
“Ou seja vai gastar o dinheiro que for preciso para finalmente ter alguns resultados”, finalizou.
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