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Maioria absoluta de PS "poria travão ao hiperativismo de Marcelo"

Vital Moreira considera que uma maioria absoluta para o PS seria "a melhor solução".

Maioria absoluta de PS "poria travão ao hiperativismo de Marcelo"
Notícias ao Minuto

23:55 - 19/03/18 por Melissa Lopes

Política Vital Moreira

Na senda da última sondagem SIC/Expresso que revela que o PS está a crescer na intenção de voto (41,5%), aproximando-se cada vez mais da maioria absoluta, Vital Moreira argumenta porque é que o cenário de maioria absoluta para o Partido Socialista seria um "feito político de inegável relevo" e, "de longe, a melhor solução" por várias razões.

Primeiro, aponta num artigo publicado no blog Causa Nossa, "libertaria o país da oportunista e artificial aliança com a extrema-esquerda parlamentar (...) sem ter de se cair num improvável, e indesejável, governo de bloco central, nem num governo minoritário, com todas as suas fragilidades"

Vital Moreira crê, aliás, que a Geringonça é uma solução que "dificilmente subsistirá, mesmo na falta de maioria absoluta do PS, dados os crescentes sinais do PCP de querer voltar à sua posição de partido de protesto, antissistema". 

Segundo, "asseguraria uma sólida estabilidade e previsibilidade política, e permitiria ao PS levar a cabo o seu próprio programa eleitoral - sacrificado em parte importante pela Geringonça -, abrindo também caminho a reformas há muito adiadas, que carecem de maioria de 2/3, em acordos pontuais com o PSD, como a reforma do sistema eleitoral". 

Por último, uma maioria absoluta socialista, entende Vital Moreira, "poria um travão ao hiperativismo presidencial de Marcelo Rebelo de Sousa e às suas tentações de ingerência na esfera governativa".

O que, na sua opinião, restabeleceria "a normalidade de funcionamento do sistema político-constitucional, em que incumbe ao Governo governar, respondendo politicamente perante a AR e nas eleições parlamentares perante o país, e em que cabe ao PR exercer, com o conveniente distanciamento, a sua função de supervisão do "regular funcionamento das instituições" (como estatui a Constituição), e não a de 'chairman' do executivo", atira.

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