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Morte de vereadora brasileira não é esquecida por políticos portugueses

O Facebook tem sido plataforma usada por políticos portugueses para comentar assassinato de vereadora e ativista brasileira.

Morte de vereadora brasileira não é esquecida por políticos portugueses
Notícias ao Minuto

11:50 - 18/03/18 por Andrea Pinto

Política Assassinato

Marielle Franco, forte crítica da política de Michel Temer, foi morta na noite da passada quarta-feira. A morte da ativista tem gerado indignação e já desencadeou manifestações no próprio país e não só, e é um tema que preocupa também a política portuguesa.

No Facebook, são vários os políticos que consideram que o assassinato de Marielle não deve ser mantido em silêncio mas ser um sinal de que é preciso continuar a lutar contra o poder.

Isabel Moreira, por exemplo, lembra que Marielle tinha tudo para "gerar uma explosão no Brasil".

"Jovem, mulher, negra, lésbica, feminista, da favela, eleita para vereadora com um resultado histórico, voz corajosa e evidentemente simbólica contra a política de Temer . Contra a força militar nas favelas, contra o racismo, contra a discriminação social, contra o sexismo", escreve a socialista, salientando que esta é o rosto  "#foratemer explosivo".

Sérgio Sousa Pinto, por sua vez, questiona se "as balas que mataram Mariele Franco não terão assassinado, igualmente, a democracia no Brasil" e considera que o "poder democrático está avisado, esperemos que não esteja intimidado".

Jose Soeiro, por sua vez, partilha um texto onde se alega que a comunicação social brasileira está a tentar "controlar a narrativa do assassinato" de Marielle, tentando negar que este tenha origens políticas.

“Marielle tinha partido, em todos os sentidos dessa palavra”, é uma das frases que o bloquista subscreve desse mesmo texto.

Tiago Barbosa Ribeiro e Marisa Matias partilharam nas suas páginas de Facebook a mesma imagem e que remete para o facto de a morte de Marielle ter sido uma "semente" para a luta que agora se assume contra o poder que rege o Brasil.

Recorde-se que num país que nos últimos anos tem sido notícia pelas mortes nas ruas e os casos de corrupção no poder, a voz de Marielle destacou-se no Rio de Janeiro. O assassinato da vereadora levou milhares de brasileiros às ruas num exercício misto, de homenagem, mas também de apoio às ideias que defendia em vida. Essas homenagens sentem-se um pouco também em Portugal onde a política daquele 'país irmão' é acompanhado atentatemente.

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