"Até quando o mundo vai continuar a fingir que Brasil é uma democracia?"
A principal linha da investigação ao homicídio da vereadora Marielle Franco é a "execução".
© Global Imagens
Política Marisa Matias
O dia acordou com a notícia de que Marielle Franco, de 38 anos, a quinta vereadora mais votada no Rio de Janeiro em 2016, “foi morta a tiro dentro de um carro”, conduzido por Anderson Pedro Gomes, que também foi mortalmente baleado.
“Até quando o mundo vai continuar a fingir que o Brasil é uma democracia”?, questiona Marisa Matias, deputada do Bloco de Esquerda, reagindo à notícia.
José Soeiro, do mesmo partido, lamentou “mais uma notícia do horror que se vive no Brasil” e manifestou “toda a solidariedade”.
Uma assessora da vereadora, eleita pelo Partido Socialismo e Liberdade (PSOL), foi atingida por estilhaços e transportada para o hospital.
A autarca tinha participado no início da noite num evento denominado 'Jovens Negras Movendo as Estruturas'. Investigadores da Delegacia de Homicídios anunciaram que "a principal linha de investigação é a execução".
Segundo as primeiras informações da Polícia Militar, o carro onde se deslocavam os criminosos colocou-se ao lado do veículo onde estava a vereadora e os ocupantes dispararam, tendo esta sido atingida por quatro tiros na cabeça.
"A perícia encontrou, pelo menos, nove cápsulas de tiros no local. Os criminosos fugiram sem levar nada", adianta o portal. O secretário de Estado de Segurança, Richard Nunes, disse ter determinado uma ampla investigação e que acompanha a situação com o chefe da Polícia Civil, Rivaldo Barbosa.
Já o deputado estadual do PSOL Marcelo Freixo considerou o crime "inadmissível", observando que as "características são muito nítidas de execução".
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