PSD lamenta que ministro da Saúde não tenha visitado hospital do Fundão
A distrital do PSD de Castelo Branco lamentou hoje que o ministro da Saúde não tinha visitado o hospital do Fundão, que integra o Centro Hospitalar da Cova da Beira.
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Política Críticas
"Foi pena que o ministro da Saúde, aquando da sua deslocação ao norte do distrito [Castelo Branco], não tivesse visitado igualmente o hospital do Fundão, que necessita de obras urgentes e de forte investimento para assegurar a sua missão de importante unidade hospitalar, integrante do Centro Hospitalar da Cova da Beira-CHCB", lamenta, em comunicado, a distrital do PSD.
No texto, os sociais-democratas realçam a recente visita do ministro da Saúde, Adalberto Campos Fernandes, aos dois centros hospitalares da região, Unidade Local de Saúde (ULS) de Castelo Branco e Centro Hospital da Cova da Beira (CHCB). Neste último, o governante anunciou importantes investimentos reclamados há muito, nomeadamente a implementação da cardiologia de intervenção.
"Nesta verdadeira 'visita de médico', o ministro nada disse sobre os importantes investimentos de que a mesma [hospital do Fundão] carece há bastante tempo, necessários para a modernização e a melhoria do funcionamento desta unidade de saúde", sustentam.
Para a distrital do PSD, o hospital do Fundão é cada vez mais "um filho de um Deus menor".
Adiantam ainda que na visita à ULS de Castelo Branco, nomeadamente ao Hospital Amato Lusitano (HAL), Adalberto Campos Fernandes manteve o silêncio sobre aquilo que consideram ser a "acentuada degradação" dos serviços prestados aos utentes que são do domínio público.
"Nada disse sobre o facto de os doentes esperarem meses por exames complementares de diagnóstico. O ministro também nada disse quanto ao facto de a Administração do hospital [HAL] ter sido alvo de denúncias sobre a prática de graves irregularidades, nomeadamente na aquisição de material hospitalar e de manipulação das listas de espera", acusam.
A distrital do PSD sublinha que se assiste a um "silêncio ensurdecedor" de quem tinha a obrigação de esclarecer os cidadãos sobre as "sérias suspeitas" que pairam sobre a administração da ULS de Castelo Branco e acusam a tutela de lhe "dar cobertura política".
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