POUPANÇA NO MINUTO
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Líder do CDS "está a cavalgar a onda, a crista da onda"
Para Miguel Sousa Tavares, noutro país, Assunção Cristas poderia dar uma "cambalhota no centro direita português".
© Global Imagens
Política Sousa Tavares
Assunção Cristas carimbou a liderança do CDS para os próximos dois anos no Congresso do partido, prometendo uma agenda política onde a captação de investimento direto estrangeiro ganha especial relevo. A ex-ministra assume-se, aliás, como a “primeira escolha” em alternativa ao PS.
Convidado a comentar este cenário político, Miguel Sousa Tavares, num espaço de habitual de debate na antena da SIC, defende que Assunção Cristas se demarcou no Congresso, “apresentado algumas propostas concretas, pelo menos programáticas, e focando-se em temas como a demografia, o território e o mar”.
Já no que toca à Europa, continua o escritor, “esteve completamente ausente”. A este respeito, a “única coisa que disse é que iria recandidatar Nuno Melo, mas não há dúvidas que ela está a cavalgar a onda, a crista da onda, à conta do desaparecimento do PSD”.
Contra si, Assunção Cristas tem “o facto de o eleitorado português não se mover. Noutro país, Assunção Cristas teria oportunidade de preencher esse vazio e de dar um cambalhota no centro direita português, substituindo eventualmente o PSD”, defende.
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