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Marcelo ilustra segundo ano de mandato com livro 'Júbilo e Tragédia'

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, apresentou hoje o livro "Dois anos depois: Júbilo e Tragédia", que ilustra com imagens de fotojornalistas e dos seus fotógrafos oficiais o segundo ano do seu mandato.

Marcelo ilustra segundo ano de mandato com livro 'Júbilo e Tragédia'
Notícias ao Minuto

14:47 - 09/03/18 por Lusa

Política Rescaldo

O livro inclui, de um lado, fotografias a preto e branco dos incêndios de 2017 e, do outro, fotografias a cores de momentos como a visita do papa Francisco a Fátima, encontros com pessoas sem-abrigo e visitas a escolas.

"Aqui deixo estas páginas para que não fique esquecido o que de bom, mas também o que de dramático testemunhámos nestes últimos doze meses", afirmou Marcelo Rebelo de Sousa, numa cerimónia de lançamento realizada Sala de Jantar do Palácio de Belém, no dia em que cumpre dois anos de mandato.

Perante alguns dos fotógrafos que cederam imagens suas dos fogos que mataram mais de cem pessoas no ano passado, o chefe de Estado agradeceu-lhes, lembrando que quando visitou os lugares atingidos pelos incêndios fez questão de não ir acompanhado por "nenhum tipo de apoio de filmagem ou de fotografia da Presidência da República".

"Portanto, não tínhamos em arquivo nem uma fotografia das tragédias de junho e de outubro", referiu.

O Presidente da República afirmou que o livro sobre o seu segundo ano em funções junta "o preto e branco da tragédia dos incêndios" e "as cores de júbilo" dos "êxitos coletivos" do país, estas últimas da autoria dos fotógrafos da Presidência da República Rui Ochôa e Miguel Figueiredo Lopes.

Na obra hoje lançada está também "algum texto, apenas das intervenções mais marcantes" dos últimos doze meses, entre as quais declarações ao país sobre os incêndios, os discursos do 25 de Abril e do 05 de Outubro e a mensagem de Ano Novo.

Em 2017, quando cumpriu um ano de mandato, Marcelo Rebelo de Sousa lançou um livro com o título "Um ano depois", com fotografias e textos que registam o seu percurso desde que o anúncio da sua candidatura presidencial.

Hoje, ao lançar o livro "Dois anos depois: Júbilo e Tragédia", o Presidente da República elogiou o fotojornalismo português e falou das dificuldades que enfrentou e enfrenta, recordando os seus tempos no jornalismo.

Sobre os incêndios do ano passado, questionado se pensa que as medidas tomadas desde então foram suficientes, Marcelo Rebelo de Sousa respondeu que "o que se passou nestes curtos meses que vão de novembro até março é que a sociedade portuguesa despertou para a importância do tema".

"Há uma diferença, de facto, há uma mudança de mentalidades. Nós estávamos, muitos de nós, porventura, numa posição de inércia. Estamos a passar a uma atitude de proatividade, de antecipação, de prevenção, isso é positivo", sustentou.

No seu entender, a sociedade portuguesa "percebeu que era uma responsabilidade dela", também, "olhar para a floresta, cuidar da floresta, ter uma atitude de prevenção, estar disponível para intervir", e que este "não é um problema do Governo só", dos autarcas, da Proteção Civil ou das forças de segurança.

Quanto à ação política, Marcelo Rebelo de Sousa considerou que "montar um sistema de Proteção Civil duradouro não se faz em quatro ou cinco meses, e por isso espera-se o trabalho do grupo que está para apresentar dentro de semanas aquilo que é a sua proposta para o futuro a médio longo prazo".

"No curto prazo, importa tomar aquelas medidas que visam prevenir, nomeadamente, o que se vai passar este ano e no próximo ano, uma vez que um sistema novo provavelmente só estará montado para 2020", acrescentou.

O Presidente da República afirmou que tem acompanhado o que o Governo e as autarquias têm vindo a fazer.

"Tenho vindo a empenhar-me e vou empenhar-me ainda mais no terreno neste mês de março e em abril em ações que são ações pedagógicas -- em que se tem empenhado também o Governo, em que se têm empenhado as autarquias -- de proximidade em relação às pessoas. Na limpeza dos terrenos, nas ações formativas para resposta a nível das várias comunidades a problemas que possam ocorrer", adiantou.

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