"Não é com políticas fiscais que se resolve o problema da precariedade"
O secretário-geral do Partido Comunista Português acompanhou, esta terça-feira, os trabalhadores da OGMA – Indústria Aeronáutica de Portugal, na luta por melhores condições salariais.
© Gerardo Santos / Global Imagens
Política Jerónimo de Sousa
Há na OGMA “três mil trabalhadores” que, há cinco anos, “não veem um aumento”. As palavras são de Jerónimo de Sousa que, na zona industrial de Alverca, disse hoje que, pese embora tenha havido uma reposição de rendimentos e direitos, o caminho ainda está “claramente inacabado”.
Para o secretário-geral do PCP a precariedade é uma “questão central que tem de ser resolvida”, garantindo que “não é com menos descontos para a Segurança Social ou com [outras] políticas fiscais que se resolve o problema da precariedade”.
“O problema da precariedade vai resolver-se quando for assumido um princípio fundamental: o de que para um posto de trabalho permanente deve haver um contrato de trabalho efetivo”, afirmou, acrescentando que políticas fiscais, “sejam de agravamento ou desagravamento” não são a solução, pois “desagrava-se a taxa e os trabalhadores continuam com vínculos precários”.
“Esta é a questão. Sem dar resposta a esta questão qualquer medida será uma falsa solução”, finalizou.
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