“Rui Rio está a dançar na corda bamba”
Miguel Sousa Tavares antevê um debate parlamentar, esta quarta-feira, “muito interessante”.
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Política Sousa Tavares
"Há o PSD de Rio e o PSD de Passos Coelho e parece que estão em confronto”. Foi com esta constatação que Miguel Sousa Tavares iniciou o seu comentário sobre o novo PSD.
Um PSD que é “um saco de gatos”. “Convivem todos dentro do mesmo saco, gato preto e gato branco”, caracterizou o escritor
E Marcelo, continuou, “quis perceber como é que Rio vai resolver, não só o saco de gatos, mas também esta espécie de quadratura do círculo”. Por um lado, explicou o comentador, Rio quer “chegar a acordos com o PS”, por outro lado tem que se afirmar como líder da oposição dentro do PSD e dentro do eleitorado.
O dossiê da descentralização e o dossiê Portugal 2030 são matérias onde os dois partidos mais facilmente chegarão a acordo. “São dois dossiês que estão avançados e onde há convergência de pontos de vista”, disse Sousa Tavares, sublinhando que Rio pode usar esses acordos como um trunfo, negando no futuro ter sido força de bloqueio.
“Por outro lado, Rio tem que ser oposição”, referiu o escritor, antevendo um debate parlamentar com o primeiro-ministro, esta quarta-feira, “muito interessante” nomeadamente para ver qual vai ser a postura de Fernando Negrão e até do primeiro-ministro. “Acho que António Costa vai tratá-lo com paninhos quentes”, considerou o comentador.
“Negrão tem que ser assertivo, mas não pode ser tão contra o Governo, ao mesmo tempo que o chefe está a negociar acordos com António Costa. Rui Rio, que acabou de ser eleito presidente do PSD, está a dançar na corda bamba”, opinou por fim.
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