Formação de 600 guardas é “de maior importância para o país”
António Costa enalteceu esta segunda-feira a importância da GNR no combate aos incêndios.
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Política Primeiro-ministro
Recordando “a tragédia” dos incêndios do verão passado, António Costa assinalou esta segunda-feira em Portalegre que o Governo adotou em outubro “todas as recomendações do grupo de trabalho” e que imediatamente as pôs “em marcha”.
A esse propósito, o primeiro-ministro afirmou que a “GNR tem estado, naturalmente, na primeira linha da execução desta reforma”.
“Este novo curso destina-se a permitir que haja um reforço de 600 elementos para a GNR, de modo a que mais 500 militares possam ingressar nos GIPS e 100 militares possam ingressar no Serviço de Proteção da Natureza e do Ambiente (SEPNA)”, revelou o primeiro-ministro.
Por isso, prosseguiu, “este curso é um curso da maior importância para o país”. “Por ventura não serão vocês mas será a vossa incorporação que permitirá a outros militares da guarda já formados o ingresso imediato no GIPS”, disse o governante, sublinhando que o objetivo é “avançar e reforçar a capacidade de primeira intervenção no combate aos incêndios florestais”.
Além do curso hoje iniciado, António Costa sustentou que o reforço não se faz apenas com os GIPS, “faz-se através de um novo concurso que será aberto em abril para mais 200 guardas florestais; com a criação de de novas equipas de intervenção permanente nos corpos de bombeiros voluntários de forma a que, dentro do voluntariado, haja um grupo de profissionais treinado e preparado para intervir; com o reforço de 500 sapadores florestais que durante o inverno e outono procederão à limpeza da mata, e no verão farão ações de vigilância e de intervenção”, exemplificou o primeiro-ministro.
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