PEV questiona o Governo sobre meios aéreos de proteção dados
O Partido Ecologista "Os Verdes" disse hoje que questionou o Governo, através do Ministério da Administração Interna (MAI), sobre a situação dos três helicópteros Kamov dados como inoperacionais.
© Reuters
Política MAI
"Os meios aéreos pertencentes ao Estado têm estado envoltos em polémicas e são várias as notícias que nos dão conta da sua inoperacionalidade. Acontece que, após uma breve pesquisa no 'site' da Autoridade Nacional de Proteção Civil (ANPC) [...], deparamo-nos com cerca de 90 ocorrências da espécie de incêndios rurais, apenas no dia 20. Ora, sendo fevereiro um mês com temperaturas amenas, Os Verdes manifestam a sua preocupação sobre a resposta que a Proteção Civil está a conseguir dar face a este número de ocorrências, já significativo", disse em comunicado o PEV.
Desde modo, "Os Verdes" consideram "da maior importância" esclarecer a situação dos meios aéreos ao serviço das missões de Proteção Civil da ANPC, pelo aproximar da época que, habitualmente, "requer um maior empenhamento destes" e pela "necessidade" de saber quantos meios estão operacionais e se "são suficientes" para garantir a segurança das pessoas e bens.
Em 13 de fevereiro, o Ministério da Administração Interna disse, numa nota enviada à Lusa, que estima que os três helicópteros Kamov estejam operacionais para integrar o dispositivo de combate aos incêndios florestais, mas confirmou que, na altura, encontravam-se todos parados.
Dos helicópteros pesados do Estado, um está acidentado desde 2012, outros dois estão para reparação desde 2015 e os restantes três Kamov que têm estado aptos para voar estão também parados, dois para manutenção e um por "ausência de certificação".
Quanto à reparação dos dois helicópteros inoperacionais desde 2015, o MAI adiantou, na altura, que o arranjo faz parte do objeto do grupo de trabalho criado entre os ministérios da Administração Interna e da Defesa Nacional para trabalhar na transição da gestão e controlo dos meios aéreos de combate a incêndios para a Força Aérea.
Estes dois helicópteros do Estado já não integraram o dispositivo de combate a incêndios florestais nos três últimos anos.
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