"Portugal está disponível para contribuir mais para a União Europeia"
O primeiro-ministro português está na reunião dos líderes europeus.
© Reuters
Política António Costa
António Costa está hoje em Bruxelas para uma reunião informal dos líderes da União Europeia e falou com os jornalistas, realçando que acredita ser possível não desiludir os europeus em relação ao que foi dito em Bratislava.
“Espero que consigamos reafirmar o compromisso que assumimos perante os cidadãos europeus em Bratislava, de sermos capazes de investir mais na prevenção do terrorismo, mais na política de migrações, mais na nossa segurança coletiva, mais no mercado digital, mais na investigação e desenvolvimento e, ao mesmo tempo, manter a identidade de políticas que fazem parte da identidade da própria UE, como a política agrícola comum - fundamental para a segurança alimentar e para responder ao desafio das alterações climáticas - e a política de coesão – que tem contribuído muito para diminuir as assimetrias mas sobretudo para levar a União Europeia à rua de cada um de nós”.
O primeiro-ministro enfatizou que está em causa uma “política fundamental” para “aproximar a União Europeia do dia a dia dos europeus”. Mas não podem ser esquecidos os “novos desafios”.
E para que um dos pontos não faça descurar o outro, Costa alertou que “é necessário que cada Estado esteja disponível para dar mais, como Portugal está disponível para contribuir mais para a UE, mas também é importante que a UE possa ter novos recursos próprios de forma a não estar simplesmente dependente das contribuições dos Estados”.
“Se vamos ter menos recursos e maiores responsabilidades, só podemos equilibrar de duas formas: ou os Estados contribuindo mais, ou acompanhado o esforço da contribuição dos Estados com um aumento dos recursos próprios da UE. Acho que é bom termos um equilíbrio entre as duas formas de contribuição”, salvaguardou o líder do Executivo.
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