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"Foram 2 anos perdidos. Culpa não foi de Costa ou Passos, foi dos dois"

Pedro Santana Lopes disputou a liderança do PSD com Rui Rio e, apesar de ter sido derrotado, aliou-se ao ex-autarca. Na ‘Grande Entrevista’ da RTP, o ex-provedor da Santa Casa da Misericórdia falou do passado, do presente e do futuro do PSD, sublinhando que o que o partido agora precisa é de “serenar”.

"Foram 2 anos perdidos. Culpa não foi de Costa ou Passos, foi dos dois"
Notícias ao Minuto

23:59 - 21/02/18 por Patrícia Martins Carvalho

Política Santana Lopes

A polémica em torno das pessoas escolhidas por Rui Rio para o apoiarem na direção do partido foi um dos temas abordados por Pedro Santana Lopes que, contudo, desvaloriza o tema, dizendo que são “sempre um problema em todos os congressos”.

Apesar das escolhas tidas por controversas por alguns, o antigo primeiro-ministro considera que os “militantes não saíram nem entusiasmados, nem preocupados” do congresso, mas sim “expectantes” para verem que ciclo agora começa, depois de oito anos de Pedro Passos Coelho que sai numa altura em que ainda é “querido” por muitos militantes.

Falando sobre o passado, Santana Lopes reconhece que os últimos dois anos “tinham de ser vividos”. “Pode dizer-se que são dois anos perdidos, mas não foi culpa nem de António Costa, nem de Pedro Passos Coelho, ou foi dos dois”, disse, justificando a tensão entre PS e PSD com o “trauma grande” que a constituição da Geringonça criou.

“Foi uma situação inédita”, classifica, acrescentando que a “lua-de-mel política” entre Costa e Marcelo também não ajudou aos ‘sentimentos’ dos sociais-democratas: “Para o PSD foi muito duro”.

Agora, sublinha, é tempo de “arrumar a casa”, até porque o partido “precisa de serenar”, o que é uma “responsabilidade de Rui Rio”, mas também do próprio Santana Lopes, como admite.

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