Lavandaria de Loures põe em causa a saúde pública? Bloco questiona tutela
A população de São João da Talha, em Loures, acredita que a lavandaria pode mesmo ser prejudicial para a saúde pública.
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Política Comunicado
A população do Bairro da Esperança, em São João da Talha, em Loures, está em “polvorosa” devido à existência de uma lavandaria industrial cuja laboração é bastante “controversa”. Neste sentido, o Bloco de Esquerda questionou o Ministério do Ambiente e aguarda uma reposta.
De acordo com um comunicado ao que o Notícias ao Minuto teve acesso, os bloquistas pretendem perceber se o Governo tem conhecimento da situação que a lavandaria Lavapor tem “provocado junto da população local e que medidas serão adotadas para repor a correta laboração da empresa”.
Jorge Costa, deputado do Bloco de Esquerda, explica ainda que que saber se a Lavapor “tem todas as licenças necessárias e se pode, efetivamente, laborar tão perto da população, dada a natureza da sua atividade, nomeadamente no que toca à lavagem de têxteis hospitalares” e também “se, da referida atividade, podem resultar problemas de saúde pública para os bairros limítrofes”.
Os requerimentos foram também entregues na Assembleia Municipal de Loures e na Assembleia de Freguesia de Santa Iria da Azoia, São João da Talha e Bobadela.
A população queixa-se desta situação desde 2001, altura em que a lavandaria se deslocou de Frielas para São João da Talha, havendo acusações de que o estabelecimento trabalha “fora do horário permitido por lei, inclusive à noite, provocando ruído prejudicial ao descanso dos moradores”.
“Por outro lado, das chaminés da lavandaria são expelidos pedaços de cotão, provavelmente provenientes dos lençóis hospitalares ali lavados, que inundam os quintais e as casas em redor. Tal facto é revelador da ausência de filtros que evitem a propagação de detritos para o exterior da lavandaria”, pode ler-se também na nota.
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