"Não há desunião dentro do PSD. O partido não é um saco de gatos"
Um dia antes de se iniciar o congresso que vai consagrar Rui Rio como o novo presidente do PSD, Manuela Ferreira Leite abordou o tema no seu comentário semanal na antena da TVI24.
© Global Imagens
Política Ferreira Leite
Com o 37º Congresso Nacional do Partido Social-Democrata prestes a arrancar, a atenção tem estado virada para o universo ‘laranja’.
Manuela Ferreira Leite admite que “há uma certa excitação” a este propósito, mas desvaloriza-a na medida em que o congresso “era muito excitante na altura em que se elegia o líder porque havia um ‘combate’ ao vivo. Agora não tem esse interesse porque o líder já está eleito”.
Nesta senda, a antiga ministra das Finanças refere que então o que “se espera do congresso é que haja uma definição concreta do programa com que o líder se vai apresentar aos congressistas”.
Quanto ao estado de união do partido, a comentadora considera que “não há uma desunião específica dentro do PSD”, embora reconheça que este seja um “momento de tensão” que é, aliás, um "exemplo típico do que se passa numa sucessão democrática".
“Há algum reboliço porque as pessoas acabaram por se dividir, mas em todo o caso não houve nenhum confronto pessoal, nem verbal, que conduzisse a que haja feridas por sarar”, lembrou.
E o sinal de que o partido está unido é a candidatura de Fernando Negrão à presidência do grupo parlamentar, pese embora tenha apoiado Pedro Santana Lopes durante a campanha eleitoral para as diretas do partido.
“Fernando Negrão apoiou Santana Lopes, mas agora não tem qualquer dúvida em apoiar a liderança do partido. É um sinal muito positivo de que o partido não se sente dividido”, afirma, frisando que o “partido não é nenhum saco de gatos, é um conjunto de pessoas que têm as suas ideias, que se dividiram em duas campanhas [eleitorais], mas a partir daí, o partido é o partido e unem-se todos”.
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