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"É cada vez mais natural, tranquilo e agradável a audiência aos partidos"

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, afirmou hoje que as audiências aos partidos são, de ronda para ronda, cada vez mais naturais, tranquilas e agradáveis, considerando que passaram a ser "um hábito".

"É cada vez mais natural, tranquilo e agradável a audiência aos partidos"
Notícias ao Minuto

22:28 - 15/02/18 por Lusa

Política Presidente Marcelo

Marcelo Rebelo de Sousa esteve hoje à tarde na Acreditar - Associação de Pais e Amigos de Crianças com Cancro, em Lisboa, precisamente entre as audiências ao PCP (que decorreu de manhã) e ao CDS-PP (marcada para o final da tarde), encontros com os partidos que começaram na quarta-feira e se prolongam até segunda-feira.

"Aquilo que posso dizer é que, de ronda para ronda, é cada vez mais natural, tranquilo e agradável a audiência aos partidos políticos porque passou a ser - não direi uma rotina - mas um hábito", respondeu aos jornalistas, quando questionado sobre como estão a decorrer os encontros.

Para o Presidente da República é vantajoso receber os partidos "num momento de crise, de afogadilho, porque há um problema com o orçamento, há um problema com uma votação, ouvi-los sobre eleições ou marcação de data de eleições".

"É ouvi-los, deixando-os falar acerca do que se passa em Portugal, na política, na economia, na sociedade, o que se passa um bocadinho também na Europa e no mundo. Nesse sentido é muito desdramatizador e torna natural esse tipo de contacto e, por isso, digo que tem corrido muito bem até agora", explicou.

Interrogado sobre a pressão que BE e PCP têm feito sobre o Governo para que sejam feitas alterações à legislação laboral e se esta questão pode impedir que a legislatura não chegue ao fim, Marcelo Rebelo de Sousa foi perentório: "não há discurso em que eu não fale no cumprimento da legislatura".

"O que é normal é a legislatura chegar ao fim, isso é que é salutar. Se olharem bem nós estamos a um ano e três meses das eleições europeias, que para o ano serão em maio. As europeias são em maio, mete-se o verão e as legislativas serão entre o final de setembro e o princípio de outubro", calendarizou.

Segundo o Presidente da República, "é tudo muito mais rápido".

"Quando se diz 'falta muito tempo até ao final da legislatura'. Em rigor falta um ano e três meses até à primeira de duas eleições que se seguem com o verão pelo meio", observou.

O chefe de Estado já tinha antecipado na segunda-feira que esperava "ouvir os partidos sobre o que é importante para Portugal no imediato e a prazo".

"No imediato, como é que veem o orçamento para o ano que vem, o período que vai até às eleições e até ao termo da legislatura", afirmou.

Sobre os temas a prazo, o Presidente da República deu o exemplo do "quadro financeiro plurianual, investimentos públicos a prazo, o chamado pós-2020", querendo saber como é que os partidos "veem as prioridades no horizonte de 2030".

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