"PSD desapareceu de combate há meses. Rio tem de arrancar em força"
A menos de uma semana do congresso que vai marcar o adeus a Pedro Passos Coelho como líder do PSD, Luís Marques Mendes apontou aquelas que vão ser as dificuldades de Rui Rio e aquela que deve ser a sua estratégia na liderança dos sociais-democratas.
© Global Imagens
Política Marques Mendes
Pedro Passos Coelho foi um primeiro-ministro “corajoso e determinado” e, pese embora não tenha cumprido enquanto líder da oposição, Luís Marques Mendes deseja que “o congresso lhe faça a homenagem que merece”.
Mas como ‘rei morto é rei posto’, a atenção do comentador da SIC centrou-se naquele que é o desafio que Rui Rio tem pela frente.
Marques Mendes antevê críticas ao recém-eleito líder do PSD mesmo dentro do partido por “ser mais ao centro” e porque os “saudosistas” de Passos Coelho “não lhe vão facilitar a vida, sobretudo na imprensa”.
Somando-se a isto o facto de António Costa estar em alta nas sondagens, agravando o fosso existente entre PS e PSD, muito por culpa dos positivos resultados económicos do país, Marques Mendes aconselha Rio Rio a entrar em ‘grande’ no congresso do próximo fim-de-semana.
“O PSD está desaparecido de combate há vários meses e Rui Rio tem de ter um arranque em força no congresso”, sublinha o comentador, explicando que é no “discurso de abertura e encerramento” que o novo líder social-democrata se deve focar e, acima de tudo, empenhar.
“Tem que marcar a agenda com causas, objetivos e prioridades e tem de apresentar um novo discurso político no campo económico e social. Se eu fosse a ele dizia já quais são as áreas em que está disponível para negociar entendimentos para que a iniciativa seja dele e não de António Costa”, aconselhou Marques Mendes.
Face ao exposto, o comentador considerou ainda que seria importante que Rui Rio “clarificasse” aquela que vai ser a posição do PSD face à aprovação ou não do próximo Orçamento do Estado.
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