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Governo espera novo sistema de navegação aérea no 1º trimestre

O ministro do Planeamento e das Infraestruturas reafirmou hoje esperar uma decisão ainda no primeiro trimestre sobre o novo sistema de navegação aérea, considerando que PS e PSD dividem responsabilidades no atraso deste processo.

Governo espera novo sistema de navegação aérea no 1º trimestre
Notícias ao Minuto

12:18 - 07/02/18 por Lusa

Política NAV

Em audiência na comissão parlamentar de Economia, Inovação e Obras Públicas e em resposta ao PSD, Pedro Marques notou como o processo técnico de escolha "vai longo, já leva 20 anos".

"Temos responsabilidades equivalentes no tempo em que demorou a decisão", afirmou o governante, dirigindo-se aos deputados sociais-democratas, acrescentando que a formalização da adesão a um dos consórcios e consequente aquisição de um novo sistema deverá ocorrer nos primeiros três meses deste ano.

Com a necessidade de alterar a presidência na NAV-Navegação Aérea de Portugal, o Governo considerou que se deveria esperar que a nova equipa validasse a proposta de escolha para um novo sistema.

"Tenho a expectativa que durante o primeiro trimestre a proposta de adesão a um dos consórcios. É uma decisão urgente há vários anos", afirmou.

Há 15 dias, na mesma comissão parlamentar, o ministro tinha previsto já o prazo do primeiro trimestre.

Na mesma altura, Pedro Marques garantiu que o atual sistema tem "funcionado com segurança" e "condições de operacionalidade", mas no futuro não conseguirá abarcar mais movimentos ('slots') e um eventual controlo simultâneo das infraestruturas de Lisboa e do Montijo. "Por isso, tem que avançar o novo sistema".

Elogiando o novo presidente da NAV, o governante referiu não haver qualquer "indicação em contrário" sobre o avanço da aquisição de um novo sistema.

Para a presidência do Conselho de Administração NAV-Navegação Aérea de Portugal o Governo aprovou, no passado dia 11, o nome do ex-presidente da ANA -- Aeroportos de Portugal, Jorge Ponce de Leão.

A NAV, gestora do tráfego aéreo nacional, esteve sem presidente desde final de setembro de 2017, altura em que Albano Coutinho apresentou a sua demissão do cargo, pouco mais de um ano depois de o ter assumido, sem terem sido divulgadas oficialmente as razões para a saída.

Em outubro de 2017, o Sindicato dos Controladores do Tráfego Aéreo (SCTA) reafirmou a necessidade de um novo sistema de controlo de tráfego quando Lisboa contabilizava já um tráfego aéreo que era apenas esperado para 2025.

O presidente da direção do SCTA, Carlos Valdrez, informou sobre "falhas técnicas significativas", que resultam em atrasos, mas sem colocar a segurança em causa.

O novo sistema tem um custo a rondar os "30/40 milhões de euros", com o sindicato a explicar que o processo inclui a adesão ao consórcio Coopans, o que pressupõe o uso do sistema ATM TopSky.

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