Marcelo elogia "paciência" de portugueses e "mérito" de anterior governo
Presidente da República destacou esta terça-feira o "inquestionável mérito" do governo de Passos Coelho no começo do trilho da redução "drástica" do défice.
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Política Presidentes
O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, elogiou esta terça-feira a "fidelidade", a “paciência”, “a sabedoria” e a “lucidez” que os portugueses revelaram no período mais complicado que o país atravessou. Quem não ficou de fora na intervenção do chefe de Estado te foi o “governo que foi sucedido em 2015”, cujo mérito no início da trajetória da recuperação, classificou, é “inquestionável”.
Marcelo, que participava numa conferência sobre a banca, em Lisboa, destacou a “perspetiva radicalmente diversa” com que nos deparamos hoje e sublinhou “a compreensão e o realismo ao fim ao cabo manifestados pelo Banco Central Europeu (BCE) e pela Comissão Europeia”.
“O diálogo entre os órgãos de soberania e o Banco de Portugal, a resiliência de tantos de tantas instituições que acreditaram, persistiram e deram passos determinantes para a estabilização e progressiva do nosso sistema bancário e, acima de tudo, a fidelidade dos portugueses que revelaram e revelam uma paciência, uma lucidez e uma sabedoria verdadeiramente notáveis”, afirmou Marcelo.
Para o Presidente, importa agora “acelerar a consolidação, ampliar a capitalização, concluir reestruturações, tirar proveito de sinergias, olhar para antigas e novas realidades no sistema financeiro que, como sabemos, ultrapassa o bancário e reafirmar a visão de futuro que este encontro é feliz exemplo com novos instrumentos, novas apostas, novas parcerias, novos públicos, novas metas”, destacou o chefe de Estado, sublinhando a importância da revolução digital para o país.
A revolução digital, frisou, "trouxe a este tempo 4.0 novos e estimulantes reptos, compatibilizando um Portugal envelhecido, lento ou alheio à revolução tecnológica em curso, com um Portugal jovem, liderante da nova onda sistémica. Tudo sem criar clivagens dramáticas e irreversíveis. Em 2020 seja possível fazer um balanço e abrir aí outro ciclo de vida”.
Debruçando-se concretamente sobre as finanças públicas, Marcelo quis deixar um elogio ao anterior governo. “A governação substituída em 2015 deixou, com inquestionável mérito, um trilho aberto e começado a percorrer de drástica redução do défice e de sensibilização para a prioridade nacional do saneamento das contas públicas e do crescimento da economia portuguesa”, destacou.
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