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Câmara de Ílhavo justifica recurso a cheque-veterinário que o PS contesta

A Câmara de Ílhavo (PSD) reiterou hoje a necessidade do protocolo celebrado com a Ordem dos Médicos Veterinários que permite o recurso ao cheque-veterinário para esterilização dos animais, uma medida que o PS critica.

Câmara de Ílhavo justifica recurso a cheque-veterinário que o PS contesta
Notícias ao Minuto

11:32 - 06/02/18 por Lusa

Política PSD

Os vereadores do Partido Socialista, Eduardo Conde, Sérgio Lopes e Sara Pinho, discordaram da proposta apresentada pela maioria PSD para estabelecer um protocolo com a Ordem dos Médicos Veterinários para "a emissão de cheques-veterinário destinados a animais adotados no canil municipal e animais de famílias carenciadas, porque consideram que aqueles atos médicos devem ser praticados pelo serviço veterinário municipal existente".

Os vereadores do PS defenderam que "os atos médicos referidos no protocolo, com especial incidência nas esterilizações, devem ser assegurados pela médica veterinária municipal nas instalações do canil municipal ao invés de serem atribuídos cheques-veterinário a usar em clínicas veterinárias".

Numa nota hoje enviada à Lusa, a maioria PSD no executivo critica as afirmações dos vereadores do PS de que a realização do programa "seria exequível e menos oneroso se efetuado diretamente pelos serviços municipais, sem que para tal tenham apresentado um exercício orçamental, um único valor ou custo, que fundamentasse tal posição".

Por outro lado, sublinha a nota, essas afirmações revelam desconhecimento das exigências que o programa implica, nomeadamente em materiais, equipamentos e espaços físicos "que o Centro de Recolha Animal do Município (CROAC) de Ílhavo, nesta data, não comporta".

É ainda a decisão da Câmara de optar pelo cheque-veterinário justificada pela insuficiência de recursos humanos, recordando que "a médica veterinária exerce funções no CROACI em regime de prestação de serviços, em meio tempo, já que a mesma é funcionária da Câmara Municipal de Vagos".

"O programa destina-se a todos os animais errantes ou adotados e não se limita ao processo de esterilização dos animais domésticos. O plano prevê um conjunto significativamente alargado de outros atos médicos, como por exemplo, vacinação e desparasitação, intervenções cirúrgicas diferenciadas, cuidados médicos primários ou, ainda, a identificação eletrónica dos animais, caso se entendam necessários", esclarece a nota de imprensa.

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