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PCP lamenta degradação geral de equipamentos e defende "fiscalização"

O líder comunista, Jerónimo de Sousa, lamentou hoje a degradação geral de equipamentos e a necessidade de maior fiscalização, ao comentar o mais recente surto de 'legionella' (doença dos legionários) em Portugal, desta feita num hospital privado.

PCP lamenta degradação geral de equipamentos e defende "fiscalização"
Notícias ao Minuto

13:51 - 30/01/18 por Lusa

Política Legionella

"Não é por ser público ou privado que nós criticamos e que nos preocupa. O problema é a existência do problema em si mesmo. Existe uma grande necessidade de continuar a acompanhar o funcionamento, a aparelhagem e as precauções necessárias à saúde dos portugueses", disse Jerónimo de Sousa, após reunião com a Associação Nacional de Unidades de Saúde Familiar, na sede comunista, Lisboa.

Para o secretário-geral do PCP, "o que se exige é a fiscalização e monitorização e cuidado que os equipamentos devem ter" porque é da saúde que se está a falar.

"Desta vez, foi num privado, mas conhecemos hoje situações de degradação dos equipamentos, de falta de controlo e acompanhamento - não estou a dizer que não existissem casos, mas, naturalmente, o risco seria menor", considerou.

A Direção-Geral de Saúde (DGS) anunciou hoje terem sido diagnosticados sete casos de legionella com ligação ao Hospital CUF Descobertas, em Lisboa, cujos serviços estão a contactar doentes internados entre os dias 06 e 26 de janeiro para despistar outros possíveis casos.

A bactéria 'Legionella pneumophila' é responsável pela doença dos legionários, uma forma de pneumonia grave que se inicia habitualmente com tosse seca, febre, arrepios, dor de cabeça, dores musculares e dificuldade respiratória, podendo também surgir dor abdominal e diarreia. A incubação da doença tem um período de cinco a seis dias após a infeção, podendo ir até 10 dias.

O líder comunista manifestou ainda "preocupações" face ao "compromisso do Governo por concretizar de um despacho para novas unidades de saúde familiar (USF)", assim como o facto de um milhão de portugueses continuar sem médico de família, além da escassez de enfermeiros, pois os "cuidados primários, muitas vezes, podem resolver problemas para os quais os hospitais não têm capacidade de resposta".

O presidente da Associação Nacional de Unidades de Saúde Familiar, João Rodrigues, tinha sublinhado a "enorme degradação dos cuidados de saúde primários".

"Especificamente em relação às USF, viemos alertar novamente o PCP para que este Governo não está a cumprir a publicação de um despacho, de 2017, que permite a abertura de USF. Já estamos no fim de janeiro de 2018 e o enquadramento legal exige que o Governo publique um despacho para a programação da abertura de USF", esclareceu, sublinhando que o executivo do PS prometeu 100 novas USF ao longo da legislatura (2015-2019).

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