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"Marcelo tem qualidades que estão ao serviço do país 24h sobre 24h"

A antiga ministra fez o balanço dos dois primeiros anos de Marcelo Rebelo de Sousa como Presidente da República e comentou as suspeitas lançadas sobre a recondução de Miguel Frasquilho na administração da TAP.

"Marcelo tem qualidades que estão ao serviço do país 24h sobre 24h"

Analisando os dois anos de mandato de Marcelo em Belém, Manuela Ferreira Leite destacou, esta quinta-feira no seu habitual espaço de opinião na TVI24, a governação "positiva" e "empática" do atual Presidente.

"Marcelo reúne um conjunto de qualidades excepcionais: é muito inteligente e extrovertido, tem uma intuição politica inigualável e um dinamismo e energia contagiantes - caraterísticas que estão ao serviço do país 24h sobre 24h", declarou.

Apesar de reconhecer que Marcelo beneficiou do facto de "o país se encontrar também numa fase otimista", a antiga ministra admitiu também que "parte desse êxito se deve ao próprio Marcelo, porque soube lidar com o aparecimento da geringonça e transmitir confiança aos portugueses".

Confiança essa que Marcelo soube dar aos portugueses quando mais necessitavam, nomeadamente, destacou Ferreira Leite, "na altura dos incêndios". "Soube estar presente, esteve junto do povo e mostrou às vítimas que não estavam sozinhas", afirmou.

Na opinião da antiga governante, o atual chefe de Estado entendeu com muita rapidez que a tragédia dos incêndios não tinha precedentes e que o Governo a minimizou. "Marcelo mostrou o seu faro político e humano. Ele foi praticamente o único que se apercebeu e deu aquele ânimo e amparo genuíno que as pessoas necessitavam. Colmatou a falha do Governo", sublinhou.

Neste sentido, Marcelo "está no bom caminho" e "mostra um otimismo moderado em relação ao desenvolvimento do país, o que é bom porque dá incentivo, mas incute atenção e prudência".

Frasquilho, "não é arguido, nem julgado e já foi punido"

Quanto ao clima de suspeição, a respeito da recondução de Miguel Frasquilho, como administrador da TAP, Manuela Ferreira Leite considerou, na antena da TVI24, que as acusações dos deputados são "inconcebíveis em democracia" e "infundadas".

"Os partidos não podem usar a Assembleia da República para lançar a suspeição sobre uma pessoa que não conhecem e que não fez absolutamente nada", contestou.

O ex-deputado do PSD é acusado de ter recebido dinheiro do saco azul do Grupo Espírito Santo através de uma conta offshore na Suíça, mas, lembrou, "não é arguido, nem julgado e já foi punido. A acusação é que recebeu dinheiro no seu ordenado e que não sabe identificar a fonte, ora isso é uma idiotice, quem trabalha num banco é que sabe de onde vem exatamente o dinheiro que recebe".

"Dá que pensar que se trata de uma perseguição política e que querem lá outra pessoa em especial. Frasquilho é honesto e trabalhador. Trata-se de uma acusação na base da suspeição, o que é altamente anti-democrático", rematou.

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